Consumidores residenciais poderão escolher fornecedor de energia até 2028

Agência Brasil

Nova lei garante liberdade de escolha para consumidores até novembro de 2028

Consumidores residenciais poderão escolher fornecedor de energia elétrica até 2028, segundo nova legislação.

Os consumidores residenciais ganharão a possibilidade, até novembro de 2028, de escolher livremente seus fornecedores de energia elétrica. A previsão está na Lei 15.269, sancionada nesta terça-feira (25) a partir da MP 1304, medida provisória de reforma do setor elétrico que foi aprovada pelo Congresso Nacional.

A nova legislação estabelece um prazo de “até 36 meses” para a abertura do mercado aos clientes residenciais. Assim, em vez de se verem obrigados a comprar eletricidade das distribuidoras de energia locais, os consumidores poderão fechar contratos com diferentes prestadores do serviço — estabelecendo, em tese, mais competição no mercado.

Mudanças nas datas de implementação

Os consumidores industriais e comerciais de baixa tensão terão liberdade de escolha em “até 24 meses”, ou seja, novembro de 2027. O texto sancionado muda os prazos propostos originalmente na medida provisória editada pelo governo, que definiam a abertura “a partir” de agosto de 2026 para a indústria e o comércio e “a partir” de dezembro de 2027 para residências.

As alterações foram promovidas pelo relator da MP 1304, senador Eduardo Braga (MDB-AM), durante a tramitação da medida provisória. Essa mudança é vista como um passo importante para a liberalização do setor elétrico, o que pode resultar em preços mais competitivos e uma melhor qualidade nos serviços prestados.

Impactos no mercado de energia

A expectativa é que a implementação dessa nova legislação traga uma maior concorrência entre os fornecedores de energia, possibilitando aos consumidores escolherem opções que melhor atendam suas necessidades e preferências. O setor elétrico brasileiro, tradicionalmente dominado por grandes empresas estatais, poderá passar por uma transformação significativa, promovendo um ambiente mais dinâmico e inovador. Essa reforma reflete uma tendência observada em diversos países, onde a liberalização do mercado de energia tem sido um fator chave para estimular a competição e a eficiência.

Desafios e considerações futuras

Apesar das expectativas otimistas, especialistas alertam para os desafios que a implementação dessa nova legislação pode trazer. É fundamental que os consumidores estejam bem informados sobre suas opções e que haja mecanismos adequados de supervisão para garantir que a concorrência beneficie efetivamente os usuários finais. A educação do consumidor será crucial para o sucesso desta reforma no setor elétrico.

A aprovação da Lei 15.269 é, portanto, um marco importante, mas sua eficácia dependerá da capacidade do governo e das agências reguladoras de garantir um ambiente competitivo e transparente para todos os envolvidos no mercado de energia elétrica.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

Fonte: Agência Brasil

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