Líder do PL critica pressão sobre Câmara e promete articulações estratégicas
Sóstenes Cavalcante afirma que novas ações podem ser tomadas caso anistia não seja votada.
Anistia em pauta: Sóstenes Cavalcante faz advertência sobre novas ações
Em 25 de novembro de 2025, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, declarou que a oposição pode adotar novas ações se a anistia não for votada em breve. Em entrevista ao Contexto Metrópoles, o deputado expressou a frustração da bancada e a pressão que enfrenta por parte das famílias que esperam pela aprovação da proposta.
Pressão e obstruções no Congresso
Cavalcante afirmou que a obstrução feita por bolsonaristas em setembro já havia demonstrado a tensão existente no Congresso Nacional. Segundo ele, a pressão para que a proposta de anistia avance está sendo dificultada por intervenções externas, especificamente a influência do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O líder do PL sugeriu que a posição de Motta pode estar sendo afetada por essa pressão, o que poderia estar atrasando a votação.
Articulações para votação
Além disso, Cavalcante mencionou que há uma articulação acontecendo entre a liderança do PL e o presidente da Câmara, Hugo Motta, para que a anistia seja incluída na pauta de votação. “Estamos aguardando um retorno do presidente da Câmara sobre essa questão”, declarou. Ele ressaltou que, se a situação não mudar, a oposição se reunirá para discutir outras medidas a serem tomadas, reafirmando que a paciência já se esgotou em relação ao tema.
O futuro da proposta de anistia
Cavalcante deixou claro que, caso a anistia não seja votada, a oposição se reunirá para discutir estratégias futuras. Ele enfatizou que as medidas que poderão ser tomadas são estratégicas e serão divulgadas em um momento oportuno. A expectativa é que a pressão da oposição leve a uma reconsideração sobre a pauta da Câmara nos próximos dias. A situação continua tensa e é um reflexo das divisões políticas atuais no Brasil.
A tensão entre a oposição e a situação no Congresso é um indicativo claro de que o debate sobre a anistia ainda está longe de ser resolvido. A articulação entre os líderes e a pressão sobre os parlamentares indicam que o próximo período legislativo pode ser marcado por intensas discussões sobre a proposta de anistia.
