Senador destaca avanços e necessidade de ação mais decidida na questão climática
Senador Confúcio Moura elogia a atuação do Brasil na COP 30 e critica a falta de ação de outros países.
Confúcio Moura destaca a importância do Brasil na COP 30
Em pronunciamento realizado nesta terça-feira (25), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) elogiou a atuação do Brasil na COP 30, afirmando que o evento trouxe “avanços importantes, recursos, projetos e compromissos”. O senador caracterizou a postura brasileira como “digna” e “respeitosa”, ressaltando a habilidade do país em acolher, dialogar e ouvir as demandas internacionais sobre a crise climática.
Crítica à falta de disposição de outros países
Confúcio Moura não deixou de criticar a lentidão de outros países na adoção de medidas efetivas para a transição climática. “O Brasil se apresentou com a dignidade que merece, mas a verdade é que o planeta ainda reage devagar demais”, declarou. Ele observou que muitos países participaram da conferência sem disposição para abrir mão de suas conveniências, ressaltando que “sem renúncia, não existe transição climática”.
A urgência climática e o papel das pessoas
O senador enfatizou que a questão climática deve ser abordada de forma holística, não se limitando a acordos e tratados. “A Amazônia não se salva apenas com documentos; ela se salva com pessoas”, afirmou, destacando o impacto das queimadas e da degradação ambiental, que afeta diretamente a vida no Brasil. Moura lamentou a perda de recursos naturais e a angústia das comunidades rurais diante da incerteza climática.
Reflexão sobre o futuro
Confúcio Moura concluiu seu pronunciamento chamando a atenção para a necessidade de ações concretas. “Enquanto o mundo debate acordos e metas, nós sentimos, aqui no Brasil real, o peso de não cuidarmos de nossa própria casa”, disse, pedindo que a comunidade internacional tome ações mais decisivas e corajosas. O senador destacou que a luta pela preservação ambiental é uma responsabilidade compartilhada e que requer compromisso de todos os países.
Por Bruno Augusto, sob supervisão de Patrícia Oliveira. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado).