TJ-PR toma medida cautelar após denúncias da OAB-PR contra o magistrado Júlio Cesar Vicentini
Medida do TJ-PR ocorre após denúncias de assédio sexual e perseguição feitas pela OAB-PR.
Juiz do Paraná afastado após denúncias de assédio sexual e perseguição
O juiz do Paraná, Júlio Cesar Vicentini, foi afastado por ordem do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) após graves denúncias de assédio sexual e perseguição. A medida, que ocorreu em 17 de novembro de 2025, foi tomada após uma sindicância instaurada pela Corregedoria-Geral de Justiça, em resposta a reclamações formais apresentadas pela Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR).
A Corregedoria iniciou o processo em 10 de novembro de 2025, e em apenas três dias já havia ouvido testemunhas. A decisão de afastamento do magistrado foi baseada nas evidências coletadas e nas preocupações expressas pela OAB-PR, que denunciou a atuação do juiz como prejudicial aos direitos dos cidadãos que ele deveria proteger. De acordo com informações, Júlio Cesar Vicentini atuava na comarca de Ibaiti (PR).
Detalhes do processo administrativo
O afastamento do juiz foi decretado de maneira cautelar, visando garantir a integridade do processo investigativo. O TJ-PR informou que toda a tramitação do caso ocorre em segredo de justiça, a fim de resguardar a intimidade e a segurança de todos os envolvidos. O prazo para a conclusão da sindicância ainda não foi estipulado, e o magistrado permanecerá afastado até que o Tribunal aprecie o resultado.
A OAB-PR, em nota, destacou que agiu com rapidez ao receber as denúncias, buscando o afastamento do juiz para preservar a dignidade da profissão e dos cidadãos. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a OAB-PR parabenizou a decisão do TJ-PR e reafirmou seu compromisso em não tolerar abusos de qualquer natureza.
Repercussão e próximos passos
O caso gerou forte repercussão na mídia, com a OAB-PR realizando um desagravo público em resposta aos abusos denunciados. A seccional deixou claro que a classe dos advogados está unida contra atos de assédio e perseguição, reafirmando a necessidade de um ambiente de trabalho seguro e respeitoso.
Atualmente, a defesa do juiz não se manifestou publicamente, mas a CNN Brasil segue tentando contato para obter uma posição oficial sobre as alegações. O caso continua em investigação, e a sociedade aguarda ansiosamente por um desfecho que traga justiça e esclarecimentos sobre as condutas do magistrado.
A OAB-PR e o TJ-PR prometem acompanhar de perto o andamento das investigações, reiterando que a integridade do sistema judicial deve ser preservada e que ações corretivas serão tomadas conforme necessário. O afastamento do juiz é visto como um passo importante na luta contra o assédio e a perseguição dentro da esfera judicial.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
Fonte: Divulgação / Câmara Municipal de Ibaiti (PR