Monitor encontra agulha em refeição e expõe falhas graves em contrato milionário de alimentação em penitenciárias do Paraná

Monitor encontrou uma agulha de seringa dentro da refeição servida na Penitenciária Estadual de Maringá, expondo falhas graves no controle de qualidade da alimentação fornecida aos servidores. O trabalhador, terceirizado, precisou iniciar tratamento com coquetel medicamentoso e protocolo para casos de contato com material perfurocortante, mesmo sem ter sido efetivamente perfurado, e agora enfrenta semanas de incerteza sobre possíveis riscos à saúde.

A alimentação é de responsabilidade da empresa FGR Silva Buffet e Eventos Ltda., contratada em um acordo milionário que atende diversas unidades penais da região de Maringá. O caso levantou forte indignação entre os servidores, que cobram rigor na apuração e responsabilização, já que um objeto perfurante jamais poderia ter chegado ao prato de um funcionário em um ambiente sob controle do Estado.

Denúncias apontam ainda que a empresa estaria usando mão de obra de pessoas internadas em clínicas de recuperação, com suspeitas de consumo de drogas durante o expediente, o que, se confirmado, agrava o cenário e acende alerta sobre higiene, fiscalização e segurança na preparação das refeições. E fica a dúvida: se uma agulha apareceu na marmita de um monitor, o que pode estar acontecendo nas marmitas dos presos — e com qual finalidade?

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