Crime organizado na Bahia: o impacto das canetas emagrecedoras

Varlay / Getty Images

Entenda como o tráfico de canetas emagrecedoras se tornou um problema crescente na região

As canetas emagrecedoras têm alimentado o crime organizado na Bahia, com diversas ocorrências em drogarias.

As canetas emagrecedoras têm se tornado um problema alarmante na Bahia, especialmente em Salvador. Entre janeiro e setembro de 2025, a Polícia Civil registrou 209 ocorrências de crimes em drogarias, um número que revela a gravidade da situação. Em novembro, apenas neste mês, já foram contabilizadas 22 ocorrências, das quais seis aconteceram no último final de semana. Essa crescente demanda por esses produtos gerou uma onda de criminalidade sem precedentes na região.

A operação policial e o aumento da criminalidade

A situação se intensificou após um incidente ocorrido na Pituba, em 24 de novembro, quando dois indivíduos foram presos após invadirem farmácias em busca das canetas emagrecedoras. Durante a ação, eles trocaram tiros com a polícia e mantiveram funcionários reféns, um episódio que chocou a comunidade local e levou à rápida resposta das autoridades. Em resposta, a Polícia Civil deflagrou a Operação Apotheke no dia seguinte, 25 de novembro, com o objetivo de desarticular um grupo que se especializou em roubos a farmácias na capital e na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

O papel das canetas emagrecedoras na saúde pública

Além do aspecto criminal, as canetas emagrecedoras levantam questões sobre saúde pública. A Anvisa já proibiu a venda de canetas irregulares no Brasil, e estudos têm apontado que esses produtos podem ter efeitos adversos, como a redução da eficácia do botox. É fundamental que tanto as autoridades quanto a população estejam cientes dos riscos associados ao uso dessas canetas e que haja um controle mais rigoroso sobre sua comercialização.

O que está sendo feito para combater o problema

As ações da Polícia Civil são um passo importante para combater a criminalidade relacionada às canetas emagrecedoras. Porém, é necessário um esforço conjunto entre as autoridades de saúde e segurança para lidar com essa problemática de forma efetiva. A regulação da venda desses produtos e campanhas de conscientização sobre os riscos associados ao seu uso são essenciais para prevenir que mais pessoas se tornem vítimas dessa situação.

Conclusão

A situação das canetas emagrecedoras na Bahia é um reflexo de um problema maior que envolve a criminalidade e a saúde pública. A operação policial representa um esforço para desarticular grupos criminosos, mas a conscientização da população e a regulação efetiva são igualmente importantes para combater essa questão de forma abrangente. O futuro dessas canetas emagrecedoras dependerá de ações conjuntas e eficazes entre os diversos setores envolvidos.

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