Ação visa combater a atuação de milicianos em Pedra de Guaratiba, com prisões e apreensões.
A Draco realiza operação contra milícia em Pedra de Guaratiba, com cinco prisões e troca de tiros.
Draco realiza operação em Pedra de Guaratiba, RJ
Nesta sexta-feira (28), policiais civis da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) realizaram uma operação em Pedra de Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro, para apurar informações sobre a presença de milicianos ligados à família Braga. Até o momento, cinco pessoas foram presas durante a ação, que se intensificou quando os policiais foram recebidos a tiros no local.
Troca de tiros e apreensões
De acordo com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), os agentes foram surpreendidos por disparos ao se aproximarem da área monitorada. A troca de tiros resultou em apreensões significativas, incluindo dois veículos roubados, um revólver e uma granada. As buscas continuam, com o objetivo de encontrar outros suspeitos e armas que possam ter sido descartadas durante o confronto.
Monitoramento e antecedentes
O delegado Álvaro de Oliveira Gomes, responsável pela Draco, relatou que a região já vinha sendo monitorada devido a uma operação anterior realizada há cerca de um mês. Naquela ocasião, os policiais encontraram uma bandeira com imagens de antigos integrantes de grupos paramilitares, como Ecko, Faustão e Carinho Três Pontes, que operavam na localidade. A operação anterior resultou na prisão de sete suspeitos.
Ação contra o crime organizado
“Recebemos informações sobre criminosos na região, que já havia sido alvo de uma operação anterior. Desta vez, eles receberam os agentes a tiros e acreditamos que um deles possa ter sido baleado. As equipes seguem no terreno em busca de outros suspeitos e de possíveis armas que tenham sido descartadas”, afirmou o delegado Gomes. As investigações indicam que a área é controlada por paramilitares ligados à família Braga, liderada por Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, que está preso desde 2023 e é apontado como um dos principais líderes de uma organização criminosa no estado.
Atividades ilícitas na região
As apurações revelam que o grupo da família Braga está envolvido em diversas atividades ilegais, incluindo a venda clandestina de gás, grilagem de terrenos e a cobrança de taxas de segurança. Durante a operação, a polícia identificou que pelo menos dois dos presos atuavam como olheiros, responsáveis por alertar outros membros sobre a chegada das forças policiais, enquanto os demais estavam diretamente envolvidos nas ações do grupo. A operação continua, com a expectativa de desmantelar mais partes da estrutura criminosa que atua na região.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
Fonte: PCRJ