Ações da BPAC11 sobem forte com a nova avaliação da corretora, destacando crescimento consistente do banco

XP recomenda compra das ações BPAC11 após revisão positiva, com preço-alvo elevado para R$ 63.

BTG Pactual se destaca com revisão positiva da XP

As ações do BTG Pactual (BPAC11) despontam entre as maiores altas do Ibovespa nesta sexta-feira (28), com uma valorização significativa. Por volta de 12h15 (horário de Brasília), as BPAC11 apresentavam alta de 2,01%, cotadas a R$ 53,72. No início do pregão, o papel chegou a liderar a ponta positiva do principal índice da bolsa brasileira, com um avanço de 2,81%, alcançando R$ 54,14. Essa valorização expressiva é impulsionada pela recente revisão da XP Investimentos, que elevou sua recomendação das ações de neutra para compra.

Preço-alvo revisado para 2026

A XP também atualizou o preço-alvo das ações de R$ 36 para R$ 63 até o final de 2026, o que representa um potencial de valorização de 19,6% sobre o preço de fechamento anterior. Em um relatório recente, os analistas Bernardo Guttmann e Matheus Guimarães destacaram que o BTG Pactual vem demonstrando um crescimento consistente nos lucros, mesmo em um ciclo considerado fraco para o mercado de capitais. Apesar dos desafios, a instituição registrou um aumento de mais de 30% no lucro em relação ao ano anterior, impulsionado pela diversificação e escalabilidade.

Resultados financeiros e eficiência

No terceiro trimestre de 2025, o BTG Pactual reportou um lucro líquido ajustado recorde de R$ 4,5 bilhões, um crescimento de 42% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) ficou em 28,1% no ano, superando instituições como o Itaú (ITUB4). Os analistas observaram que a eficiência operacional do banco atingiu níveis recordes, permitindo que o BTG ampliasse suas receitas sem aumentar significativamente os custos, o que é crucial para a sustentabilidade da rentabilidade.

Expansão e estratégias futuras

Os analistas da XP também ressaltaram a expansão geográfica do BTG, que está investindo em mercados como Europa e Estados Unidos, além de novas verticais como BTG Pay e Sertrading. Essas iniciativas visam ampliar o mercado endereçado e melhorar a retenção de clientes, uma estratégia essencial em um ambiente competitivo. Segundo os analistas, a carteira de Corporate Lending do BTG, que totaliza R$ 275 bilhões, representa menos de 5% do mercado total, indicando um amplo espaço para crescimento futuro.

Expectativas de crescimento

Os analistas têm maior confiança na sustentabilidade do ROE acima de 30% nos próximos resultados, com a combinação de um momentum lucrativo, um balanço resiliente e um modelo de negócios escalável. A revisão da XP sugere que os múltiplos atuais do banco são justificados pela rentabilidade superior média do setor. Com a nova avaliação, os analistas projetam que o BTG Pactual apresentará um P/L de 10,1x e P/VPA de 2,5x para 2026, com um ROAE terminal acima de 30%.

À medida que as ações BPAC11 valorizam cerca de 60% desde a última atualização da corretora, superando significativamente o Ibovespa, que acumulou alta de cerca de 30% desde janeiro, as perspectivas para o BTG Pactual continuam promissoras.

Fonte: www.moneytimes.com.br