Micro e pequenas empresas geram 98% das vagas de emprego em outubro

Marcello Casal jr/Agência Brasil

Levantamento do Sebrae destaca a importância dos pequenos negócios na economia brasileira

Em outubro, 98% das novas vagas de emprego no Brasil foram criadas por micro e pequenas empresas, segundo o Sebrae.

Micro e pequenas empresas como motor da geração de empregos

Das vagas de emprego formais criadas em outubro no Brasil, 98% vieram de micro e pequenas empresas (MPEs), conforme levantamento divulgado pelo Sebrae. No total, o país gerou 85 mil novos postos de trabalho, dos quais cerca de 83 mil foram oriundos dessas empresas. Esse crescimento é um indicador do papel vital que as MPEs desempenham na economia brasileira.

Crescimento contínuo no setor

De janeiro a outubro de 2025, 1,23 milhão de pessoas foram contratadas com carteira assinada pelas micro e pequenas empresas, superando o total de 2024, quando foram registrados 1,22 milhão de novos empregos. O presidente do Sebrae, Décio Lima, atribui esse resultado ao aquecimento da economia e a políticas que valorizam a renda, criando um ciclo de aumento de demanda e geração de empregos.

Setores que mais contrataram

Em outubro, o setor de Serviços se destacou como o principal gerador de novos postos de trabalho, com a contratação de mais de 47 mil pessoas. Em seguida, o Comércio registrou 25 mil novas vagas, e o setor de Construção, 8,7 mil contratações. Esses números refletem a recuperação e a diversificação do mercado de trabalho no Brasil.

Queda na taxa de desemprego

Além do aumento nas contratações, o levantamento também considerou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que indicam uma redução contínua na taxa de desemprego no país. O índice caiu para 5,4%, o menor desde 2012. Comparando com o trimestre encerrado em julho de 2025, a taxa recuou 0,2 ponto percentual e, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 0,8 ponto percentual.

Conclusão

Os dados evidenciam a força das micro e pequenas empresas na recuperação econômica, mostrando que elas não apenas geram riqueza, mas também promovem inclusão social e melhor qualidade de vida para a população. Essa realidade reforça a necessidade de políticas públicas que continuem a apoiar e incentivar esses negócios, fundamentais para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

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