Renê Nogueira Júnior, acusado da morte de Laudemir Fernandes em Belo Horizonte, mantém inocência e afirma ter consciência tranquila
Renê Nogueira Júnior nega ter atirado em Laudemir Fernandes e rejeita pedido de desculpas, afirmando inocência e consciência tranquila.
Empresário Renê Nogueira Júnior nega disparo que matou gari em Belo Horizonte
Em 30 de novembro, o empresário Renê Nogueira Júnior concedeu sua primeira entrevista desde o crime ocorrido em 11 de agosto, quando o gari Laudemir de Souza Fernandes foi morto após uma discussão de trânsito em Belo Horizonte. Renê negou a acusação de ter efetuado o disparo que causou a morte do trabalhador e afirmou ter a consciência tranquila diante das acusações que enfrenta.
Imagens e relatos sobre o incidente envolvendo o gari e o empresário
Câmeras de segurança mostraram o veículo do empresário deixando o local momentos antes de Laudemir ser visto correndo, ferido, e tentando ser socorrido por colegas. Testemunhas relataram que o empresário teria discutido com a equipe de coleta de lixo e reclamado da passagem do caminhão antes do disparo. Porém, Renê afirmou que, embora tenha ocorrido um incidente, ele não usou a arma registrada em nome de sua esposa, a delegada Ana Paula Balbino.
Repercussão e posicionamento sobre a repercussão do caso e relação pessoal
Na entrevista, Renê comentou sobre as críticas que recebeu por manter sua rotina após o ocorrido, incluindo passear com cães e frequentar uma academia, onde foi preso. Ele expressou tristeza pela falta de visitas da esposa e questionou a continuidade do casamento, lamentando o impacto do caso em sua vida pessoal e profissional. Quando questionado sobre um pedido de desculpas à família da vítima, ele recusou, argumentando que não pode admitir culpa que não possui.
Contestações de Renê sobre as motivações e acusações do Ministério Público
O empresário negou ter atuado por arrogância ou preconceito contra Laudemir e afirmou que as provas reunidas no processo judicial esclarecerão os fatos e responderão às acusações. Ele mantém a versão de que não disparou a arma e espera que a investigação demonstre sua inocência.
Detalhes do caso e andamento judicial
O gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, morreu em decorrência de hemorragia interna causada por um projétil alojado em seu corpo após o disparo. Renê Nogueira Júnior, de 47 anos, foi preso horas depois do ocorrido em uma academia. Conforme o boletim de ocorrência, o empresário teria manuseado a arma na frente da equipe de coleta, mas nega ter efetuado o disparo fatal. O caso segue em investigação e aguarda desdobramentos judiciais.