Participação da Petrobras sobe para 67,457% após aprovação de termo aditivo pela ANP

ANP aprova aumento da participação da Petrobras na jazida compartilhada de Tupi, elevando fatia para 67,457%.

ANP aprova aumento da participação da Petrobras na jazida compartilhada de Tupi na Bacia de Santos

Nesta segunda-feira (1), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou o termo aditivo ao Acordo de Individualização da Produção (AIP) da Jazida Compartilhada de Tupi. A participação da Petrobras na jazida subiu de 67,216% para 67,457%, conforme comunicado oficial da empresa.

Composição atual da jazida e alterações no consórcio

A Jazida Compartilhada de Tupi inclui o Contrato de Concessão BM-S-11, que abrange o campo de Tupi, operado pela Petrobras com 65%, Shell com 25% e Petrogal com 10%. Além disso, integra o Bloco Sul de Tupi do Contrato de Cessão Onerosa, onde a Petrobras detém 100% de participação, e as áreas não contratadas pertencentes à União, representadas pela Pré-Sal Petróleo (PPSA).

Com a conclusão da redeterminação da jazida, as participações foram ajustadas: a Shell viu sua fatia reduzida de 23,024% para 22,650%, Petrogal de 9,209% para 9,060% e PPSA aumentou de 0,551% para 0,833%.

Compensações financeiras e impacto nas demonstrações financeiras

As empresas envolvidas acordaram realizar compensações financeiras relativas aos gastos e receitas acumuladas até a efetivação do aditivo, conforme os Acordos de Equalização de Gastos e Volumes (AEGV). Os valores que a Petrobras irá receber serão contabilizados nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2025, com previsão de entrada de caixa no primeiro trimestre de 2026.

Exclusão da jazida de Iracema do aditivo

O aditivo aprovado não abrange a jazida de Iracema, cuja participação no consórcio BM-S-11 permanece inalterada, mantendo os mesmos percentuais acordados anteriormente. O termo aditivo entrou em vigor imediatamente após a aprovação da ANP.

Importância da jazida e contexto operacional

A Jazida de Tupi é um dos maiores campos produtivos na Bacia de Santos, fundamental para a produção de petróleo do Brasil no pré-sal. A ampliação da participação da Petrobras reflete o interesse estratégico da estatal em consolidar seu controle e gestão sobre ativos relevantes na região.

Próximos passos e expectativas para o setor

Com a formalização do aditivo, a Petrobras deverá ajustar suas operações e planejamentos financeiros conforme a nova participação, impactando seus resultados futuros. O mercado acompanhará de perto a repercussão dessa mudança na produção e receita da companhia.

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Este conteúdo reflete uma análise clara e objetiva das informações oficiais divulgadas pela Petrobras e ANP, visando informar o público sobre a atualização da participação da estatal na Jazida Compartilhada de Tupi, com destaque para o impacto financeiro e operacional decorrente dessa alteração.

Fonte: www.moneytimes.com.br