Forças de Israel afirmam ter atacado túneis do Hamas em Rafah desde o início do acordo de paz

Israel matou 40 pessoas no sul de Gaza em 40 dias desde o cessar-fogo, segundo anúncio das Forças de Defesa de Israel.

Israel atua na região leste de Rafah com objetivo de desmantelar túneis do Hamas

Desde o dia 10 de outubro, quando foi firmado o cessar-fogo entre o Hamas e o Estado de Israel, as tensões continuaram na Faixa de Gaza. A keyphrase “Israel mata 40 pessoas em 40 dias no sul de Gaza” reflete o anúncio feito em 30 de novembro pelas Forças de Defesa de Israel, que declararam ter matado pelo menos 40 pessoas na região leste de Rafah, localizada no sul da Faixa de Gaza. Segundo as forças israelenses, as operações tiveram como meta principal desmantelar túneis subterrâneos utilizados por militantes do Hamas.

Operações militares recentes e impacto sobre o cessar-fogo

O cessar-fogo anunciado, mediado por Estados Unidos, Egito, Catar e Turquia, previa a paralisação imediata das hostilidades. No entanto, as ações militares israelenses continuaram, resultando em mais de 350 mortes palestinas e mais de 900 feridos conforme dados do Ministério da Saúde Palestino. No mesmo dia do anúncio, Israel afirmou ter eliminado quatro indivíduos que saíam dos túneis subterrâneos, identificando-os como terroristas e contando com o apoio da Força Aérea.

Repercussões do conflito na Cisjordânia e maior contexto regional

Além das operações no sul da Faixa de Gaza, confrontos e tensões na Cisjordânia persistem. Recentemente, Israel intensificou suas ações militares na região, aumentando o número de mortos e agravando a situação humanitária local. O conflito também se refletiu em ataques a líderes militares do Hezbollah no Líbano, indicando o alcance regional da atual escalada.

Aprovação da fase dois do plano de estabilização pela ONU

Em 17 de novembro, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a fase dois do plano para estabilização da região, com 13 votos favoráveis e duas abstenções (China e Rússia). O plano autoriza a presença de uma força internacional até 2027, responsável por garantir a segurança, supervisionar fronteiras, coordenar ajuda humanitária e conduzir o processo de desmilitarização do território afetado pelo conflito.

Composição do Conselho de Segurança e perspectivas futuras

O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 membros, sendo cinco permanentes (China, Rússia, EUA, Reino Unido e França) e dez não permanentes. Os atuais membros não permanentes representam países de diversas regiões e desempenham papel decisivo no monitoramento e encaminhamento das ações para resolução dos conflitos na Faixa de Gaza e Cisjordânia. A expectativa é que a força internacional aprovada auxilie na manutenção da paz e na reconstrução da região a médio e longo prazo.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: de homem na cidade destruída de Rafah, no sul da Faixa de Faza