Caso destaca os desafios enfrentados por pacientes em busca de atendimento hospitalar

Um pedreiro de 59 anos teve o pé amputado após pisar em um brinco e esperar dias por transferência em hospital.

Descrição do Caso

Um homem de 59 anos, pedreiro, passou por uma situação alarmante ao desenvolver uma infecção grave após pisar em um brinco. O paciente, que é diabético, teve que aguardar por dias uma transferência para a Santa Casa de Araçatuba, em São Paulo, fato que, segundo sua família, prejudicou seu estado clínico.

Aguardar por Atendimento

Inicialmente, o homem foi atendido no Pronto-Socorro de Araçatuba, onde recebeu tratamento com antibióticos. No entanto, ao perceber a piora da infecção em casa, ele retornou à unidade de saúde e foi internado, uma vez que a transferência ainda não tinha ocorrido. Após dois dias de espera, finalmente, em 22 de novembro, a necessidade de amputação foi confirmada.

Situação na Santa Casa

A Santa Casa de Araçatuba, que provê atendimento a casos de alta complexidade, informou que atualmente está lidando com uma demanda 30% superior à sua capacidade. Essa situação tem forçado as equipes médicas a atender pacientes em macas nos corredores, o que levanta questões sérias sobre as condições de atendimento na instituição.

Regulação de Vagas

A gestão das vagas para transferências é feita pela CROSS, a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde. A instituição hospitalar lamentou o desfecho do caso do pedreiro e destacou que desconhece todos os detalhes do histórico do paciente. Eles também indicaram que os recursos logísticos disponíveis são insuficientes para atender à população abrangida, que conta com cerca de um milhão de habitantes distribuídos em 40 municípios.

Considerações Finais

Essas circunstâncias colocam em evidência os desafios enfrentados por pacientes em busca de cuidados médicos adequados. O caso do pedreiro é um exemplo alarmante de como a falta de recursos e a sobrecarga de demanda podem ter consequências devastadoras para a saúde dos cidadãos. As autoridades de saúde precisam reavaliar e reforçar a infraestrutura para garantir que situações como essa não se repitam.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: Divulgação