O presidente venezuelano rejeita proposta de saída segura oferecida pelos Estados Unidos
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ignora ultimato de Trump e não renuncia ao cargo.
Maduro ignora ultimato de Trump e continua no comando da Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tomou a decisão de não renunciar ao cargo, ignorando o ultimato da Casa Branca. Em uma conversa com Donald Trump realizada no dia 21 de novembro, o líder norte-americano ofereceu um acordo que incluía uma ‘passagem segura’ para que Maduro e sua família deixassem o país sem riscos. No entanto, a proposta foi rejeitada, levando Trump a tomar medidas mais severas.
Detalhes da negociação entre EUA e Venezuela
Durante a ligação, a Casa Branca propôs que Maduro, sua esposa Cilia Flores e seu filho deixassem a Venezuela, podendo escolher qualquer país para se refugiar. Trump exigiu que o presidente venezuelano renunciasse até o final da semana seguinte, uma condição que não foi cumprida. Em resposta a essa negativa, o governo dos EUA decidiu, no último sábado (29/11), fechar o espaço aéreo da Venezuela.
Segundo informações publicadas pelo Miami Herald e pelo The New York Times, Maduro teria solicitado garantias de ‘anistia global’ por quaisquer crimes e o controle das Forças Armadas durante a realização de uma nova eleição. As demandas foram prontamente rejeitadas pelos EUA, que insistiram na saída imediata de Maduro.
O fechamento do espaço aéreo e suas repercussões
No dia 29 de novembro, após o rompimento das negociações, Trump anunciou que o espaço aéreo da Venezuela estaria ‘totalmente fechado’. Este tipo de declaração, apesar de não ter base jurídica, intensifica as preocupações sobre um possível ataque militar na região e leva companhias aéreas a evitar voar sobre o espaço aéreo venezuelano. O governo venezuelano respondeu à medida, qualificando-a como uma ‘ameaça colonialista’.
A escalada das tensões entre os dois países
A tensão entre os EUA e a Venezuela aumentou ainda mais quando Trump, em declarações anteriores, sugeriu que ataques terrestres poderiam ser considerados como parte de uma abordagem mais ampla para combater o tráfico de drogas na região. Desde então, Maduro e altos membros de seu governo têm enfrentado uma série de ameaças vindas de Washington, que classificou a administração chavista como uma organização terrorista internacional, abrindo espaço para possíveis intervenções militares.
Neste contexto, Maduro reafirmou seu desejo de que os EUA deixem a Venezuela em paz, desafiando diretamente as ameaças e pressões externas. A situação permanece tensa, com a comunidade internacional de olho sobre os desdobramentos dessa crise e suas possíveis implicações regionais.
Conclusão
Com a negativa de Maduro em aceitar o ultimato de Trump, a situação na Venezuela continua instável. O presidente dos EUA não comentou sobre o fechamento do espaço aéreo, mas está em reuniões com seu gabinete para discutir as próximas ações ao considerar o futuro da Venezuela. À medida que os eventos se desenrolam, a nação sul-americana enfrenta um horizonte incerto, com implicações que podem se estender além de suas fronteiras.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: m colorida mostra Nicolás Maduro e Donald Trump
