Envoy from Trump meets Putin to negotiate peace plan

m colorida de Vladimir Putin e Steve Witkoff

Steve Witkoff seeks to finalize a concrete peace proposal amid ongoing tensions

Steve Witkoff, enviado de Trump, se reuniu com Putin para discutir um plano de paz para a Ucrânia.

Steve Witkoff busca solução pacífica na Ucrânia

Na terça-feira (2 de dezembro de 2025), o enviado especial de Donald Trump, Steve Witkoff, se reuniu com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no intuito de finalizar um plano de paz concreto para a guerra na Ucrânia. Este encontro emerge em um contexto de nova dinâmica diplomática entre Washington, Kiev e o Kremlin, tentando superar semanas de negociações tensas e denúncias de corrupção que abalam o governo ucraniano.

Expectativas em torno da reunião entre Witkoff e Putin

Conforme anúncio do porta-voz Dmitry Peskov, Putin receberá Witkoff na segunda metade do dia, no horário local. A expectativa é alta, uma vez que Witkoff, que vem acompanhado do conselheiro informal Jared Kushner, apresentará uma versão revisada do plano de paz que já foi discutido em Genebra e na Flórida com autoridades ucranianas e norte-americanas. A proposta original, um documento com 28 pontos, gerou controvérsias ao vazar no mês anterior, sendo considerada favorável ao Kremlin. Desde então, foi reduzida para cerca de 20 propostas que, segundo os negociadores, são “significativamente melhores para a Ucrânia”.

O que está em jogo para Ucrânia e Rússia

Entretanto, a aceitação do novo documento por parte de Putin continua incerta. Além disso, permanece a dúvida se Kiev aceitará as concessões territoriais e as limitações militares propostas pelas sugestões norte-americanas. As discussões que ocorreram na Flórida no último domingo (30/11) foram descritas como “difíceis, produtivas e complicadas”, com a participação de figuras como Marco Rubio e Rustem Umerov, líder da nova equipe ucraniana.

Divergências nas propostas de paz

As negociações em andamento entre Rússia, EUA e Ucrânia se desenrolam em meio a propostas controversas. A proposta dos EUA inclui o reconhecimento do controle russo sobre a Crimeia, Donetsk e Lugansk, enquanto a proposta europeia rejeita tal soberania e não impede a entrada da Ucrânia na OTAN. Os ucranianos se mostraram firmes em sua rejeição a qualquer cessão territorial, enquanto potências europeias mantêm um discurso de unidade contra acordos que legitimem a ocupação russa.

Corrupção: um obstáculo para o diálogo

Trump, após a reunião, destacou que a Ucrânia enfrenta “problemas difíceis”, que se intensificaram por uma “situação de corrupção em curso”. Isso ocorre em meio a uma série de escândalos em Kiev, como suspeitas de propina na empresa nuclear Energoatom e investigações envolvendo o ex-chefe de gabinete Andriy Yermak. Para Washington, a instabilidade política na Ucrânia complica a possibilidade de um acordo de paz, enquanto Moscou utiliza isso como argumento para questionar a legitimidade do governo de Zelensky, cujo mandato está sob lei marcial.

Relações entre Witkoff e os oficiais russos

A reunião entre Witkoff e Putin também se dá sob a luz de uma ligação prévia entre Witkoff e Yuri Ushakov, que provocou desconforto tanto em Washington quanto em Kiev. Durante essa conversa, Witkoff teria orientado Moscou sobre como se posicionar em relação a Trump, recomendando elogios ao cessar-fogo em Gaza. Essa ligação foi seguida por um telefonema entre Trump e Putin, descrito pelo Kremlin como “franco e produtivo”, e por uma reunião tensa entre Trump e Zelensky, onde foram abordadas as questões de concessões territoriais.

Desafiando os obstáculos do acordo

Republicanos criticaram Witkoff, alegando que ele estaria “sob influência russa”, mas Trump minimizou a controvérsia, afirmando que seu enviado viajará para Moscou nos próximos dias para prosseguir as negociações. Em meio a isso, Zelensky também realizou uma agenda em Paris com Emmanuel Macron, focando na busca por garantias de que a paz resultante seja duradoura e ajustando o plano dos EUA segundo as necessidades da Ucrânia.

Conclusões e próximos passos

O desenrolar das negociações entre Rússia, EUA e Ucrânia é crucial e repleto de desafios, especialmente com a recente divulgação de operações militares russas que incluem a tomada de cidades estratégicas na Ucrânia. Enquanto Moscou reafirma suas conquistas, a Ucrânia nega a totalidade dessas vitórias, acusando a Rússia de exagerar. Com o cenário político e militar em constante mudança, a pressão sobre os líderes para alcançar um acordo de paz permanece intensa.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: m colorida de Vladimir Putin e Steve Witkoff

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