Ministra das Finanças do Japão afirma unidade com o Banco Central sobre economia

Agência

Satsuki Katayama destaca alinhamento nas perspectivas econômicas durante coletiva

A ministra Satsuki Katayama garante que não existem divergências nas visões do governo e do Banco Central sobre a economia japonesa.

Satsuki Katayama reafirma a unidade na política econômica do Japão

Em coletiva realizada nesta terça-feira (2), a ministra das Finanças do Japão, Satsuki Katayama, declarou que não observa divergências entre o governo e o Banco Central do Japão (BOJ) em suas avaliações sobre a economia. Essa afirmação vem após o governador do BOJ, Kazuo Ueda, expressar otimismo em relação à perspectiva econômica do país, além de indicar possíveis alterações na taxa de juros em uma próxima reunião.

Segundo Katayama, ambos compartilham a visão de que a economia japonesa está em um processo de recuperação modesta. “Não vemos isso como um problema”, ressaltou a ministra. A questão do aumento das taxas de juros tem sido um tema central nas discussões econômicas no Japão, especialmente considerando as recentes sinalizações do BOJ.

Expectativas de aumento das taxas de juros

Kazuo Ueda comentou que o BOJ irá considerar os prós e contras de elevar as taxas em sua próxima reunião, marcada para dezembro. Essa possibilidade, segundo analistas, indica um ponto de inflexão nas políticas monetárias que têm caracterizado o Japão nas últimas décadas, onde a taxa de juros se manteve em níveis historicamente baixos.

Katayama enfatizou a importância de uma colaboração contínua entre o governo e o Banco Central, ressaltando que a condução da política monetária deve focar em alcanzar a meta de inflação de 2%. O aumento dos salários, segundo ela, é fundamental para que essa meta seja atingida, dado o atual contexto econômico.

“Neste momento, dadas essas expectativas, não tenho nada mais a acrescentar”, afirmou Katayama, quando questionada sobre o futuro da política monetária. A ministra também destacou a necessidade de monitorar o comportamento dos preços e outros fatores que possam impactar a economia.

Fatores que afetam a economia japonesa

A ministra destacou que, além dos custos crescentes, é necessário acompanhar as oscilações dos mercados financeiros e os desdobramentos da política comercial dos Estados Unidos. Essas variáveis externas podem afetar significativamente o desempenho da economia japonesa, que já enfrenta desafios estruturais.

A declaração de Katayama veio em um momento em que muitos economistas estão ajustando suas previsões para o crescimento econômico no Japão. O país, que luta para manter um crescimento sustentável, observa uma leve recuperação, mas enfrenta incertezas que podem impactar sua trajetória futura.

Conclusão

A afirmação de Satsuki Katayama sobre a ausência de divergências entre o governo e o BOJ é um sinal de estabilidade no atual cenário econômico. Conforme o Japão avança para sua reunião de política monetária em dezembro, a expectativa de um possível aumento das taxas de juros gera discussões entre especialistas e investidores, que aguardam os desdobramentos dessa política. A colaboração entre o governo e o Banco Central será crucial para assegurar que a meta de inflação seja alcançada e que a economia continue em sua trajetória de recuperação.

Fonte: www.moneytimes.com.br

Fonte: Agência

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