Professora de 37 anos admite relações sexuais com aluno de 15 anos

Caso de abuso sexual gera repercussão em Newcastle, Austrália

Uma professora foi condenada por manter relações sexuais com um aluno de 15 anos.

Professora de 37 anos é condenada por relações sexualmente ilícitas

Uma professora de ensino médio, Karly Rae, de 37 anos, se tornou o centro de uma investigação após admitir que manteve relações sexuais com um aluno de apenas 15 anos. O caso aconteceu em Newcastle, Nova Gales do Sul, Austrália, onde Rae se declarou culpada de diversos crimes sexuais. Após months de negações, sua sentença está agendada para março do próximo ano.

Detalhes do caso e admissão de culpa

As relações entre Karly e o aluno ocorreram em várias ocasiões, revelando um padrão preocupante. Em outubro do ano passado, Rae foi acusada de ter aliciado o jovem através de mensagens em redes sociais, como Snapchat e Instagram. Durante uma das comunicações, a professora mencionou um “brinquedo”, indicando a natureza inapropriada de suas intenções.

Um trecho da mensagem dizia: “Talvez possamos ter um último encontro antes da volta às aulas. Vou levar meu brinquedo.” Essas palavras levantaram sérias questões sobre o comportamento da educadora, que foi presa no mesmo mês, mas liberada sob fiança.

Tentativas de influenciar a vítima

O tribunal soube que, após a prisão inicial, Karly tentava entrar em contato com o menor reiteradamente, mais de cinco vezes em um curto espaço de tempo. Esse esforço aparentemente visava influenciar a versão que o jovem apresentaria em tribunal. O aluno, por sua vez, informou sua mãe e primo sobre as mensagens inapropriadas, que acabaram desencadeando a investigação.

O juiz Hament Dhanji, que preside o caso, destacou as tentativas de Rae em persuadir a vítima a alterar seu depoimento, o que configurou outra violação da normativa.

Consequências e sentença

Além dos crimes de aliciamento e violência, Karly também foi acusada de violar uma ordem de restrição por violência doméstica, levando a uma nova prisão. Sua fiança foi inicialmente concedida após a revelação de que ela estava grávida. A identidade do pai da criança é desconhecida, e não se acredita que seja o estudante envolvido nas acusações.

Após dar à luz, Rae mudou sua declaração, admitindo os crimes sexuais e se declarou culpada de diversas acusações. Ela agora enfrenta pena por abuso sexual de menor, aliciamento para atividade sexual ilícita e posse de material de abuso infantil, além de obstrução de justiça. Sua sentença final será proferida em março do próximo ano.

Karly já havia alegado que não sabia da idade do aluno, apesar de ele ser seu estudante, o que levanta mais questionamentos sobre a responsabilidade educativa e ética de profissionais da educação em situações como esta.

Repercussão do caso

Este caso gerou um intenso debate sobre os limites da responsabilidade dos educadores e a necessidade de uma maior proteção para os alunos. A sociedade observa de perto o desfecho do julgamento e suas implicações. Karly Rae se tornou um exemplo de como a confiança nas instituições educacionais pode ser comprometida por ações individuais de abuso e manipulação.

Fonte: baccinoticias.com.br

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