Dólar encerra o dia em baixa a R$ 5,33 com foco nas eleições de 2026

Agência

Expectativas sobre política monetária nos EUA e no Brasil influenciam a desvalorização da moeda americana

O dólar cai para R$ 5,33, reflexo das eleições presidenciais e decisões de juros.

Dólar em queda: influências externas e internas

O dólar abriu o dia em uma trajetória de desvalorização, encerrando a sessão de hoje cotado a R$ 5,3303, apresentando uma queda de 0,54%. Este movimento ocorre em um contexto marcado pelas eleições presidenciais de 2026 e pelas expectativas em relação às decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.

Cenário eleitoral de 2026 e seus impactos

As atenções dos investidores estão voltadas para o cenário eleitoral do ano seguinte. Segundo uma pesquisa divulgada pela AtlasIntel/Bloomberg, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece na liderança em todos os cenários do primeiro turno. Entretanto, no segundo turno, o atual presidente enfrenta empates técnicos com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Michelle Bolsonaro (PL). Com a desaprovação de Lula subindo de 48,1% para 50,7%, e uma queda na aprovação de 51,2% para 48,6%, os investidores estão cautelosos, o que reflete diretamente a volatilidade do dólar.

Expectativas sobre política monetária

Paralelamente às incertezas políticas, o mercado também analisa os dados econômicos mais recentes. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a produção industrial cresceu apenas 0,1% em outubro em relação ao mês anterior, o que, segundo a analista de macroeconomia da InvestSmart XP, Sara Paixão, aponta para uma desaceleração econômica esperada. Apesar disso, o cenário permanece dividido sobre a possibilidade de cortes na taxa de juros, que podem ocorrer a partir do próximo ano.

Influências externas e a atração do real

A expectativa de um novo corte de juros nos Estados Unidos, com 89% de chance de redução em 0,25 ponto percentual, reduziu a atratividade do dólar, favorecendo a moeda brasileira. O diferencial de juros continuaria a favorecer o real, especialmente com a Selic brasileira em 15% ao ano, que sustenta o carry trade favorável.

Segundo Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, esta condição tem sido um atrativo importante para os investidores, que buscam alternativas em meio à volatilidade do mercado.

O que esperar dos próximos dias

Com a reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc) do Fed prevista para os dias 9 e 10 de dezembro, e a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil no mesmo período, o mercado financeiro deverá continuar atento às novidades que podem influenciar a cotação do dólar. As próximas semanas serão cruciais para os investidores, que esperam por informações que possam alterar a trajetória da moeda americana perante o real.

Conclusão

Assim, a queda do dólar pode ser vista não apenas como um resultado de fatores internos, como as eleições presidenciais e as expectativas de juros, mas também como uma operação global, onde o cenário econômico dos EUA e do Brasil se entrelaçam, criando um ambiente de incertezas e oportunidades no mercado cambial.

Fonte: www.moneytimes.com.br

Fonte: Agência

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