O Ibovespa futuro atinge 165.580 pontos, enquanto o dólar futuro cai para R$ 5,3625

Ibovespa futuro avança 1,60% e rompe resistência, enquanto o dólar futuro recua levemente.

Ibovespa futuro avança 1,60% e rompe resistência de 160.545 pontos

Na terça-feira (2), o Ibovespa futuro para fevereiro (WING26) superou a resistência dos 160.545 pontos, fechando em alta de 1,60%, aos 165.580 pontos. A análise técnica do BTG Pactual destacava a importância desse movimento para que houvesse um retorno ao impulso comprador no mercado.

Dólar futuro recua enquanto mercado global reage

O dólar futuro para janeiro também apresentou um recuo, caindo 0,45% e sendo negociado a R$ 5,3625. Segundo o BTG Pactual, mesmo com a queda, o contrato ainda enfrenta o suporte nos R$ 5,360. Caso esse nível seja superado, o próximo suporte pode ser encontrado em R$ 5,330. Essa movimentação no mercado de câmbio é reflexo da tendência externa, onde o DXY, indicador que compara o dólar a outras moedas, registrava baixa de 0,06%.

Expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos influenciam o real

A expectativa de que o Federal Reserve (Fed) possa realizar um corte na taxa de juros dos EUA, com 89% de probabilidade segundo a ferramenta FedWatch do CME Group, contribuiu para a queda do dólar. As previsões indicam uma redução de 0,25 ponto percentual, levando a taxa para a faixa de 3,50% a 3,75% ao ano. Esse cenário reforça o diferencial de juros a favor do Brasil, especialmente com a manutenção da Selic em 15% ao ano.

Reações no mercado interno e perspectivas políticas

Internamente, o Ibovespa futuro também reagiu a dados da pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, que mostram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera em todos os cenários de primeiro turno para as eleições presidenciais de 2026. Contudo, no segundo turno, partições entre Lula e Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Michelle Bolsonaro (PL) são possíveis, apontando para empates técnicos. Além disso, a desaprovação de Lula subiu de 48,1% para 50,7%, enquanto sua aprovação caiu de 51,2% para 48,6%.

Dados econômicos influenciam o mercado

Os investidores também reagiram a novos dados da produção industrial, que registrou uma leve alta de 0,1% em outubro em comparação ao mês anterior, conforme o IBGE. No entanto, na comparação anual, houve uma queda de 0,5%. Esses números reforçam a expectativa de desaceleração econômica no segundo semestre, devido ao impacto da taxa de juros restritiva sobre a atividade econômica.

As movimentações do Ibovespa futuro e do dólar futuro refletem um momento de expectativa e reações a fatores internos e externos, com os investidores atentos aos próximos passos do mercado, especialmente às decisões de política monetária.

Conclusão

As oscilações no Ibovespa e no dólar são indicadores da complexidade do atual cenário econômico. Os investidores devem continuar acompanhando não apenas os dados do mercado interno, mas também as tendências globais que afetam diretamente a economia brasileira.

Fonte: www.moneytimes.com.br