Estudo do IBGE revela que a pobreza extrema poderia aumentar significativamente sem benefícios assistenciais.
Pesquisa do IBGE aponta que, sem programas sociais, a extrema pobreza subiria de 3,5% para 10%.
A discussão sobre programas sociais é vital para entender a realidade da pobreza extrema no Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente um levantamento, que mostra que a ausência de benefícios assistenciais, como o Bolsa Família, provocaria um aumento alarmante da pobreza extrema no país. Segundo a pesquisa, a proporção de pessoas em situação de extrema pobreza poderia subir de 3,5% para 10% da população até 2024.
Projeções alarmantes sobre pobreza
Os dados do levantamento Síntese de Indicadores Sociais mostram que a pobreza, de forma geral, também estaria em ascensão. A pesquisa revela que a taxa de pobreza subirá de 23,1% para 28,7% sem a continuidade dos programas de transferência de renda. Esses números demonstram um cenário preocupante, onde milhões de brasileiros poderiam retornar a condições de vida extremamente desfavoráveis, caso os atuais programas não sejam mantidos.
Índice de Gini e desigualdade social
Um dos pontos centrais do estudo do IBGE é a atualização do Índice de Gini, que mede a desigualdade de renda entre a população. Para o ano de 2024, o índice está previsto para atingir 0,504, um avanço em relação a 2023, que registrou 0,517. O que se destaca nesse cenário é que, sem os programas assistenciais, o Índice de Gini poderia alcançar 0,542, agravando ainda mais a desigualdade no país.
Impacto sobre os idosos
Além das projeções para a população geral, o IBGE também focou na situação de idosos com 60 anos ou mais. O estudo projeta que, sem benefícios previdenciários, a extrema pobreza entre esse grupo etário poderia aumentar de 1,9% para 35,4%. Nesse contexto, a pobreza passaria de 8,3% para alarmantes 52,3%. Esses números sublinham a necessidade urgente de políticas que garantam a assistência aos mais vulneráveis da sociedade.
Considerações finais
Os resultados apresentados pelo IBGE evidenciam a crucial importância dos programas sociais no combate à pobreza extrema e à desigualdade no Brasil. As questões levantadas pelo estudo refletem não apenas uma análise econômica, mas também uma reflexão sobre a responsabilidade social do Estado em promover políticas que garantam dignidade e qualidade de vida a todos os cidadãos. A manutenção dos programas de transferência de renda é essencial para evitar que uma parcela significativa da população retorne a condições de pobreza extrema.
Fonte: jovempan.com.br
Fonte: Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS)


