Menino de seis anos recebeu medicação intravenosa ao invés de nebulização
Caso de erro médico resultou na morte de um menino durante atendimento em hospital.
Tragédia em Manaus: erro médico leva à morte de criança
Uma tragédia ocorreu em Manaus, onde uma criança de apenas seis anos, Benicio Xavier de Freitas, faleceu devido a uma prescrição errada de adrenalina. O medicamento, que deveria ter sido nebulizado, foi administrado por via intravenosa, resultando em complicações fatais. O incidente aconteceu entre 22 e 23 de novembro, mas veio à tona somente agora.
Investigação policial e judicial
A Polícia Civil do Estado do Amazonas, ao tomar conhecimento do caso, iniciou uma investigação minuciosa. A partir das evidências coletadas, foi solicitado à Justiça a prisão da médica de 33 anos, responsável pela prescrição errada. Contudo, a Justiça concedeu habeas corpus preventivo, liberando a médica de qualquer prisão no momento. A identidade da profissional não foi tornada pública, e sua defesa não foi localizada para comentários.
Conforme o delegado Marcelo Martins, as investigações prosseguem, com depoimentos já colhidos de testemunhas e documentos do hospital em análise. “Estamos realizando todas as diligências necessárias para esclarecer os fatos”, afirmou Martins. O resultado das apurações será enviado à Justiça.
A posição do conselho de medicina
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (Cremam) também tomou medidas imediatas após a divulgação do caso. O conselho instaurou uma sindicância para investigar os fatos de maneira técnica e imparcial. Em nota, o Cremam destacou que continuará colaborando com as autoridades sanitárias e policiais, priorizando a verdade dos acontecimentos e visando prevenir novos erros médicos no futuro.
Impacto e reflexões
Este trágico incidente levanta questões sérias sobre a segurança em procedimentos médicos e a importância de protocolos rigorosos em unidades de saúde. A morte de Benicio não apenas afeta sua família, mas também chama a atenção de toda a sociedade para a necessidade de uma revisão nos cuidados prestados nas instituições de saúde. A comunidade aguarda respostas e justiça, enquanto as investigações continuam.
A morte de uma criança é sempre um evento devastador, e este caso é uma chamada à ação para que sistemas de saúde sejam aprimorados e erros como este não voltem a acontecer. O acompanhamento contínuo das investigações será crucial para garantir a responsabilização dos envolvidos e a prevenção de futuros incidentes.
Fonte: jovempan.com.br


