Bessent afirma que EUA conseguirão replicar tarifas mesmo se perderem no Supremo

CNBC

Secretário do Tesouro destaca poderes do presidente sobre tarifas de importação

Scott Bessent afirma que os EUA podem replicar tarifas devido a poderes do presidente.

Bessent discute a replicação de tarifas no DealBook Summit

Em uma apresentação no New York Times DealBook Summit, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que o país poderá replicar sua agenda tarifária, mesmo que o Supremo Tribunal decida em desfavor da administração.

Bessent enfatizou que a legislação de 1962, especificamente o Trade Act, confere ao presidente consideráveis poderes sobre as tarifas de importação. “Podemos recriar a estrutura tarifária exata com seções 301, 232 e 122,” afirmou Bessent durante a entrevista. Esses poderes, segundo ele, são fundamentais para que a administração mantenha um controle eficaz sobre as importações.

Poderes tarifários sob a lei de comércio

A seção 122 permite que o presidente estabeleça tarifas com validade de até 150 dias. No entanto, as seções 301 e 232 não têm uma definição clara de prazo. Bessent também mencionou a International Emergency Economic Powers Act como uma fonte adicional de autoridade tarifária, embora essa abordagem esteja atualmente sendo avaliada pelo Supremo Tribunal.

A estratégia tarifária do presidente Donald Trump tem sido um recurso importante nas negociações com parceiros comerciais. Até o momento, o governo impôs tarifas a diversos produtos, embora tenha recuado em algumas de suas medidas mais agressivas.

Impactos nas relações comerciais com a China

Bessent destacou que os esforços para conter o tráfico de fentanil têm trazido resultados, citando avanços nas negociações com a China. “Graças às tarifas relacionadas ao fentanil, os chineses estão fazendo movimentos significativos em relação ao comércio,” disse. Ele observou uma “grande dedicação” por parte da China em restringir a importação do fentanil nos EUA.

Ao ser questionado sobre as perspectivas do caso no Supremo Tribunal, Bessent expressou otimismo, afirmando que ainda acredita que há uma boa chance de a administração prevalecer.

Futuro do Federal Reserve e as taxas de juros

Em outro momento, Bessent esquivou-se de comentar sobre a escolha de Trump para a próxima presidência do Federal Reserve, enfatizando que o poder do presidente da instituição é limitado em relação às taxas de juros. Ele pontuou que o conselho é composto por vários membros e o presidente tem apenas um voto nas deliberações.

Recentemente, Bessent indicou que Trump pode anunciar sua escolha até o Natal, embora o presidente tenha sugerido que essa decisão pode ser adiada para o novo ano. Essa escolha é vista como crítica, dado o impacto que o novo presidente terá sobre a política monetária e a economia do país.

Considerações finais sobre a agenda tarifária

Bessent reafirmou que a administração continuará a aplicar suas políticas tarifárias, independentemente do desfecho no Supremo. Essa abordagem estratégica tem sido fundamental para a proteção das indústrias americanas e para a administração das relações comerciais em um cenário global complexo. O uso de tarifas, segundo Bessent, permanecerá sendo um instrumento valioso nas negociações futuras entre os EUA e seus parceiros comerciais.

Fonte: www.cnbc.com

Fonte: CNBC

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