Presidente afirma que agressores não precisam votar nele e defende combate à violência
Em evento no Ceará, Lula diz que agressores não precisam votar nele e defende combate à violência contra a mulher.
Lula declara que agressores não devem votar nele
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma declaração forte durante um evento em Fortaleza, no Ceará, nesta quarta-feira (3/12), ao dizer que “vagabundo que bate em mulher não precisa votar no Lula”. Essa fala se insere em um contexto mais amplo de defesa dos direitos das mulheres e combate à violência.
Compromisso com a luta contra o feminicídio
Lula, que se posicionou como um aliado na luta contra a violência, afirmou que o voto de homens que praticam agressão não tem valor. “Eu quero olhar na cara dos companheiros. O vagabundo que bate na mulher não precisa votar no Lula para presidente da República, porque esse voto não presta”, declarou. O evento também marcou a entrega das Carteiras Nacionais Docente do Brasil, um reconhecimento a profissionais da educação.
Apelo à ação conjunta
Na mesma cerimônia, Lula expressou seu desejo de liderar um movimento que integre homens na luta contra a violência. “A luta contra o feminicídio, a luta contra a violência contra as mulheres não é apenas uma questão delas, é uma questão nossa, que somos a parte violenta da sociedade”, disse o presidente, reafirmando seu compromisso em ser um ‘soldado’ nesta batalha.
Emoção e defesa de penas mais severas
O presidente abordou também a tristeza que sente ao ver eventos de feminicídio no Brasil. Em um evento anterior em Pernambuco, Lula se emocionou ao falar sobre tais situações e defendeu penas mais rigorosas para os agressores. “Que pena que merece um desgraçado desse? Até a morte é suave. O que nós estamos precisando é de lição de caráter”, afirmou, destacando a importância da dignidade e do respeito às mulheres.
Influência da primeira-dama
Lula mencionou que sua esposa, Janja Lula da Silva, o incentivou a intensificar sua luta contra a violência. Ele disse que ela ficou profundamente afetada pelas notícias de violência contra mulheres e pediu que ele assumisse essa responsabilidade. “Hoje, no avião, ela pediu para mim: ‘Lula, assuma a responsabilidade de uma luta mais dura contra a violência do homem contra a mulher'”, contou, recebendo aplausos do público presente.
A luta continua
As declarações de Lula refletem não apenas uma posição política, mas um chamado à ação social. O compromisso do presidente com a causa se projeta em sua disposição para liderar um movimento que não apenas denuncia, mas que busca transformar a cultura da violência em um compromisso coletivo de respeito e direitos. A integração de homens nessa luta é vista como essencial para provocar uma mudança duradoura na sociedade.


