Caminhoneiros organizam greve nacional e pedem apoio ao governo

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Movimento começa nesta quinta-feira (4/12) com adesão prevista em diversas regiões

Caminhoneiros anunciam greve para esta quinta (4/12) em busca de melhorias no setor.

Greve nacional dos caminhoneiros inicia nesta quinta-feira (4/12)

Caminhoneiros de várias regiões do Brasil estão se mobilizando para uma greve geral que terá início nesta quinta-feira (4/12). A expectativa é de adesão em todo o país, especialmente na região sudeste, com destaque para o estado de São Paulo. O representante do movimento, Francisco Burgardt, do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Ourinhos (Sindicam-SP), anunciou a ação em busca de melhorias para a categoria e afirmou que todas as medidas legais estão sendo seguidas.

Convocação e apoio político

A convocação para a greve está sendo amplamente divulgada nas redes sociais, com apoio de figuras políticas influentes, como o ex-desembargador Sebastião Coelho. Burgardt mencionou que um ofício foi protocolado no Palácio do Planalto para informar sobre a greve, esperando que o governo Luiz Inácio Lula da Silva responda com propostas de melhorias para o setor. O movimento, que deve começar com um número reduzido de caminhões parados, tem a ambição de se espalhar gradualmente por mais de 40 pontos do Brasil.

Situação atual e apoio das associações

Embora haja uma expectativa de engajamento, a adesão total à greve ainda é incerta. A Cooperativa dos Caminhoneiros Autônomos do Porto de Santos (CCAPS) já manifestou que não participará do movimento, alegando a falta de assembleias para discutir a paralisação entre os caminhoneiros. Por outro lado, associações como a Associação Catarinense dos Transportadores Rodoviários de Cargas (ACTRC) e outras cooperativas confirmaram seu apoio à greve, destacando que o sindicato nacional da categoria também está a favor de qualquer decisão que venha a ser tomada.

Críticas e histórico de mobilizações

O deputado federal Zé Trovão (PL-SC) se posicionou contra a greve em um vídeo, expressando suas razões para não apoiar a paralisação. Historicamente, as greves dos caminhoneiros têm causado grandes repercussões na economia do país. Em 2018, por exemplo, uma greve que durou 10 dias teve origem em insatisfações com o preço dos combustíveis e resultou em desabastecimento generalizado de produtos essenciais. O movimento daquela época só foi encerrado após o governo negociar melhorias com a categoria.

A expectativa para o futuro

Com a greve se aproximando, o clima é de incerteza em relação ao número de participantes e ao impacto que poderá ter. As autoridades e organizações do setor observam atentamente o desdobramento dos eventos, enquanto os caminhoneiros se preparam para defender suas demandas em busca de melhorias significativas para suas condições de trabalho. Outro fator crucial será a resposta que o governo dará às reivindicações apresentadas.

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