Neuralink de Elon Musk agora permite que pessoas movam membros robóticos

Tecnologia inovadora transforma a mobilidade de pacientes paralisados através de um chip cerebral.

Neuralink permite que pacientes paralisados movimentem braços robóticos com o pensamento.

Avanços da Neuralink e suas aplicações práticas

A Neuralink, fundada por Elon Musk, alcançou um marco notável em sua pesquisa ao possibilitar que pessoas paralisadas movimentem braços robóticos utilizando apenas seus pensamentos. Este avanço se dá através do uso de um chip cerebral, que conecta o sistema nervoso a dispositivos robóticos. O primeiro testemunho dessa tecnologia foi apresentado por Rocky Stoutenburgh, um paciente paralisado desde 2006, que demonstrou sua habilidade de mover um braço robótico e até mesmo beijá-lo.

O funcionamento do chip cerebral

O funcionamento do chip da Neuralink se baseia em uma interface cérebro-computador (BCI), que interpreta a atividade cerebral do usuário. Isso permite que um grupo seleto de indivíduos com limitações de mobilidade controle dispositivos físicos, além dos computadores e smartphones, agora ampliando suas interações ao mundo físico.

Segundo a Neuralink, a intenção é estender o controle para uma variedade de dispositivos. Com o chip, os usuários têm a chance de interagir com as máquinas de forma intuitiva, potencialmente recuperando uma parte significativa de sua autonomia.

Testes clínicos e registro de pacientes

Conforme informações recentes, desde janeiro de 2024, a Neuralink implantou seu dispositivo em 12 pessoas. O primeiro participante foi um homem que, após sofrer uma lesão na medula espinhal, conseguiu jogar videogames e xadrez com a ajuda do chip. Outros participantes do estudo incluem indivíduos com esclerose lateral amiotrófica (ALS) e diferentes graus de paralisia.

Musk revelou que mais de 10.000 pessoas se inscreveram para participar das fases de teste do dispositivo. Isso demonstra não apenas um interesse significativo, mas também a expectativa em relação ao impacto potencial dessa tecnologia na qualidade de vida de muitos.

Perspectivas futuras para a tecnologia de BCI

A Neuralink não é a única companhia a explorar as possibilidades das interfaces cérebro-máquina. Diversas pesquisas estão sendo realizadas para aplicar essa tecnologia a outras condições médicas, como paralisia cerebral, demência e recuperação após derrames. Essas iniciativas visam não só restaurar funções motoras, mas também melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados por essas condições.

Através de uma continuidade no desenvolvimento e nos testes clínicos, espera-se que inovações na tecnologia de BCI possam trazer soluções efetivas para muitos desafios enfrentados por pessoas com deficiências motoras. Com o crescente interesse e a evolução constante, a Neuralink pode estar no caminho certo para transformar o futuro da neurotecnologia e da reabilitação.

Conclusão

O chip cerebral da Neuralink representa um avanço promissor na integração entre a tecnologia e a saúde humana. Ao proporcionar aos paralisados a capacidade de movimentar membros robóticos, abre um novo horizonte de possibilidades. Com a continuidade dos testes e um engajamento crescente, o futuro dos implantes neurotecnológicos pode ser mais brilhante do que nunca.

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