Brasil e EUA discutem cooperação no combate ao crime organizado

Fernando Haddad se reuniu com Gabriel Escobar para alinhar estratégias de ação conjunta

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com Gabriel Escobar dos EUA para discutir combate ao crime organizado.

Nesta quinta-feira (4/12), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com Gabriel Escobar, encarregado de negócios e representante diplomático interino dos Estados Unidos. O encontro teve como foco a possibilidade de um termo de cooperação entre Brasil e EUA para o combate ao crime organizado transnacional, um tópico que foi debatido recentemente entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump.

Haddad destacou que o interesse dos EUA na proposta brasileira de colaboração é significativo, e compartilhou detalhes sobre investigações sendo realizadas no Brasil que envolvem ativos vinculados a crimes realizados nos Estados Unidos. “Se eles se integrassem a nós neste contexto, poderíamos potencializar a ação de combate não apenas à lavagem de dinheiro, mas também na identificação de como esses recursos financiam facções criminosa”, explicou.

Apesar do otimismo, o ministro ressaltou que não houve um prazo estabelecido para a apresentação formal da proposta de cooperação ou para um novo encontro. Haddad informou que os documentos referentes às investigações brasileiras estão sendo traduzidos e encaminhados pelos canais apropriados aos colegas norte-americanos.

O encontro com Escobar seguiu uma série de visitas do diplomata a autoridades brasileiras, incluindo uma reunião anterior com Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, em 26/11. Assim, o diálogo entre os dois países tem se intensificado, refletindo uma nova abordagem nas relações bilaterais.

Além do combate ao crime, Lula também expressou interesse em discutir a redução de tarifas sobre produtos brasileiros exportados para os EUA durante sua conversa com Trump. O governo brasileiro almeja um estreitamento das relações comerciais além da área de segurança.

Anteriormente, no dia 3/12, Haddad revelou que a Embaixada dos Estados Unidos havia solicitado documentos sobre investigações em andamento relacionadas ao crime organizado no Brasil, evidenciando a urgência da cooperação entre as nações no enfrentamento desse desafio. Os documentos estão sendo traduzidos para que possam ser encaminhados às autoridades norte-americanas de forma adequada.

Portanto, tanto Haddad quanto Escobar reconhecem a importância de unir esforços contra o crime organizado, que, além de comprometer a segurança pública, afeta diretamente as economias de ambos os países. O alinhamento de estratégias pode abrir novas oportunidades para fortalecer as investigações e coibir práticas ilícitas que afetam a sociedade.

Em suma, a reunião entre os representantes do Brasil e dos EUA indica que ambos os países estão dispostos a colaborar de maneira mais efetiva no enfrentamento do crime organizado, uma questão que demanda atenção internacional e estratégias conjuntas para ser efetivamente combatida.

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