Akpalô: Sarau Afro-curitibano entra no “segundo ato” com oficinas gratuitas de rima e danças urbanas

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Serão sete dias de Akpalô: Sarau Afro-curitibano que irão se estender por quatro meses na Casa de Cultura Àlàáfíà, no bairro São Francisco

 

 

O Akpalô: Sarau Afro-curitibano segue com a programação e chega ao seu “segundo ato” neste sábado (6), na Casa de Cultura Àlàáfíà, no bairro São Francisco, em Curitiba. Serão duas atividades ao longo do dia, ambas com inscrição online para recebimento da certificação de participação: a primeira, uma oficina de rima, das 10h às 12h; e, a segunda, uma oficina de danças urbanas, das 14h às 16h. A entrada é totalmente gratuita.
Das 10h às 12h, acontece a oficina “Palavra e seu Modo de Resistência”, conduzida pela Associação de Rimadores – Contraste Social. O presidente do grupo, Samuel Costa, conhecido como Samuka, explica que a atividade busca desenvolver habilidades de escrita e improvisação, explorando a palavra como ferramenta de resistência, transformação social e transmissão de ideias e emoções, além de introduzir técnicas de construção de rimas e ritmo (flow). Ele destaca que a oficina é voltada a quem deseja conhecer e aprofundar saberes sobre cultura de rua, cultura urbana, poesia e RAP, reforçando a importância de incentivar artistas em início de carreira: “Dar esse ‘up’, valorização, a quem está começando. Isso é muito importante”, inicia. Samuka também chama atenção para os desafios enfrentados pelos artistas da cena: “O maior problema que a associação tem encontrado está em que a maior parte dos artistas ‘são CLT’ e não conseguem viver da cultura. Principalmente em Curitiba, local que ‘a gente sabe como é’.

A maioria dos artistas que participam da associação são mulheres e homens negros e, agora, com a parceria aberta com o Slam Inclusão, também trazemos as pessoas trans e todos aqueles que são invisibilizados na cena cultural, que sai do padrão ‘clássico e europeu’ vigente na cidade. Então, nós estamos vindo na contramão e vamos seguir com esse trabalho de dar o espaço, voz e fomentar o diálogo, para que as pessoas venham conhecer quem são esses artistas, incentivar o trabalho desses artistas”, analisa.
Das 14h às 16h, a dançarina e coreógrafa Isis Silva ministra a oficina de Danças Urbanas. Vice-presidente do Centro Cultural Humaitá e coordenadora do RapPaz – Encontro Metropolitano de Cultura de Rua pela Paz, Isis atua desde 2012 em competições, apresentações e formação em dança, além de integrar a equipe da escola Ori Gem Dance, no Centro de Curitiba. Ela destaca que quem participar da atividade da manhã chegará à tarde com “a energia aquecida”, também fortalecida pelo almoço servido pela Àlàáfíà.
Isis descreve sua condução artística: “Trabalho com um estilo all style, atravessado por referências como ragga, vogue, samba, house dance, reggaeton e popping, criando uma experiência dinâmica, diversa e viva. O público pode esperar uma vivência intensa, que mistura técnica, groove e identidade”, inicia.
A oficina, segundo ela, envolve aquecimento guiado pela musicalidade e consciência corporal; fundamentos dos estilos que a atravessam; exercícios de freestyle e troca; momentos de criação coletiva; e uma finalização que reconecta corpo, ritmo e território.
“É uma aula que respeita cada corpo, mas provoca cada pessoa a expandir sua expressão, ganhar presença e se conectar com a musicalidade que vem das ruas, das comunidades e das culturas afro”, completa Isis.

 

O Akpalô desponta como uma das principais iniciativas do calendário cultural
da cidade. O ciclo é dedicado às oralidades, literaturas e artes de matriz africana e indígena. Inspirado na figura do akpalô, o contador de histórias e guardião de saberes da tradição iorubá, o projeto reúne mestres, educadores(as), artistas e comunidade em práticas que integram arte, educação e ancestralidade. A realização é da Ariramba Cultural, da Associação dos Rimadores e do Centro Cultural Humaita, com coprodução da Casa de Cultura Àlàáfíà e de Mônica Margarido Produções Culturais. Durante as atividades, o público também poderá saborear pratos da culinária afro-brasileira preparados pela Àlàáfíà.

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Apoio institucional
O projeto é viabilizado com apoio da Câmara Municipal de Curitiba e de vereadoras e vereadores que reconhecem a arte e a educação como ferramentas de transformação social. A iniciativa conta com emenda parlamentar coletiva articulada pela vereadora Giorgia Prates (PT), em colaboração com os vereadores Serginho do Posto (PSD) e Pier Petruzziello (PP).

Serviço – Akpalô: Sarau Afro-curitibano
Data: 06 de dezembro (sábado)
Local: Casa de Cultura Àlàáfíà – Rua Jaime Reis, 480, São Francisco
Horário: 10h às 16h
Atividades: O dia todo
Feira de livros.
10h às 12h
Oficina de rima “Palavra e seu Modo de Resistência”, com Associação dos Rimadores.
14h às 16h
Oficina de Danças Urbanas, com Isis Silva.

Programação completa e inscrições: arirambacultural.com.br

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Fonte e fotos: Assessoria de Imprensa.

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