Mulher trans é encontrada morta em mata após atendimento a cliente

Caso de Betina Barros levanta questões sobre segurança de profissionais do sexo

Betina Barros, de 33 anos, foi encontrada morta em Nova Mutum após sair para atender um cliente.

Mulher trans encontrada morta em Nova Mutum

Em um caso que chocou a comunidade local, Betina Barros, uma mulher trans de 33 anos, foi encontrada morta em uma área de mata próxima a uma universidade em Nova Mutum, Mato Grosso, na quarta-feira (3). A vítima havia desaparecido após sair para atender um cliente e a sua família ficou alarmada após não conseguir contato com ela desde então.

Desaparecimento e descoberta do corpo

Betina, que trabalhava como profissional do sexo, saiu para um atendimento na segunda-feira (1º) e não retornou. O desaparecimento gerou preocupação e levou a família a registrar um boletim de ocorrência. Durante as buscas, os policiais localizaram não apenas o corpo da vítima, mas também sua moto e a bolsa, aumentando a suspeita de que o crime tenha ocorrido no mesmo local onde o corpo foi encontrado.

Estado do corpo e investigações

De acordo com informações da Polícia Civil, quando as equipes chegaram ao local, o corpo de Betina já estava em avançado estado de decomposição. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi chamada para realizar os primeiros levantamentos e procedimentos necessários para a investigação. Familiares da vítima puderam reconhecer o corpo, o que confirmou sua identidade.

Investigação em andamento

A Polícia Civil está conduzindo a investigação para esclarecer a motivação do crime e identificar os responsáveis. Este caso levanta preocupações sobre a segurança de profissionais do sexo na região, destacando a necessidade de ações que protejam esse grupo vulnerável.

O caso de Betina não é um evento isolado. Casos semelhantes têm sido noticiados em diversas regiões do Brasil, ressaltando um padrão preocupante de violência contra mulheres trans e trabalhadores do sexo.

Reações e apoio

A comunidade local reagiu com indignação e tristeza ao saber do falecimento de Betina. Organizações que atuam em defesa dos direitos humanos e LGBTQIA+ têm se mobilizado para exigir justiça e maior proteção para profissionais do sexo. A morte de Betina é um lembrete trágico da luta contínua por segurança e respeito a todos, independentemente de sua identidade de gênero ou ocupação.

A investigação deve prosseguir nos próximos dias, e todos esperam que as autoridades possam trazer à luz a verdade por trás dessa triste ocorrência.

Fonte: baccinoticias.com.br

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