Tem gente que acha que medicina é remédio, receita e retorno. Três “R”s. Consulta rápida, exame protocolado, autorização do convênio. Se melhora, ótimo. Se não melhora, troca o remédio. E assim a gente vai sobrevivendo — não vivendo. Essa é a medicina que o brasileiro aprendeu a lidar: funcional, mas limitada. Ela trata, mas não transforma. Ela controla, mas não projeta.
Eu sempre gostei de ouvir pessoas que não aceitam limites prontos. E foi assim que ouvi falar do nome Dr. Tércio Rocha — e não porque ele apareceu em comercial de TV ou porque virou assunto de WhatsApp médico. Ouvi falar porque, quando o assunto é regenerar o corpo, ele não usa a palavra “milagre”. Ele usa a palavra método.
Isso, para mim, já diz muito.
O Brasil é um país que aceita o envelhecimento como condenação. Tem gente que fala “ah, é da idade” como quem fala “é da chuva”: inevitável, incontornável, aceita que dói menos. E é justamente nesse ponto que surge o choque, a ruptura, o incômodo: e se a idade não fosse uma sentença, mas um argumento?
Tércio trabalha com células-tronco, com protocolos, com estudo. Não com esperança vazia. Ele não é o médico do “vamos ver no que dá”, ele é o médico do “olha o que já está acontecendo no mundo”. Mas no Brasil, qualquer ideia nova é recebida com dois sentimentos simultâneos: curiosidade e medo. E é aí que o nome dele já se tornou importante — ele virou ponte.
No lugar onde a medicina tradicional enxerga desgaste, ele enxerga reparação.
No lugar onde a ciência velha aponta cansaço, ele aponta energia.
No lugar onde o sistema só pensa em tratar o doente, ele fala de proteger o saudável.
E isso tem um peso enorme num país que sempre cuidou de doenças, mas quase nunca cuidou de saúde.
O médico que apenas trata o que já quebrou é técnico.
O médico que pensa em como não quebrar é visionário.
E Tércio Rocha faz exatamente isso.
Mas ninguém cria transformação sozinho. Por isso existe o Regenera — e aí a coisa ganha dimensão pública. Regenera não é simplesmente um congresso médico, desses com coffee break e crachá pendurado. Regenera é um território de conversas difíceis. É o contrário da acomodação. Ali, médicos e pesquisadores não perguntam “qual é o protocolo do plano de saúde?”, perguntam “qual é o protocolo do futuro?”.
Regenera tem uma coisa que falta no debate público: curiosidade responsável. É quando a ciência não tem medo de perguntar o que ainda não tem resposta. É quando o médico não é um repetidor de bula, mas construtor de conhecimento. É quando o Brasil para de copiar ideias e começa a produzir caminhos próprios.
Eu digo isso com tranquilidade: a medicina regenerativa, no Brasil, está vivendo seus primeiros capítulos. Hoje, falar de células-tronco ainda gera espanto em muita gente. Mas daqui a dez anos vai gerar pergunta do tipo: “como é que vocês demoraram tanto?”.
Grandes mudanças sempre parecem óbvias depois que acontecem.
E se tem um mérito que eu vejo no trabalho do Dr. Tércio Rocha é justamente esse: ele está plantando a obviedade do futuro. Está abrindo caminho num país que sempre tratou saúde como remendo. Ele fala de reconstrução, de ativação, de longo prazo. Ele não fala de juventude eterna — fala de qualidade de vida digna. Isso é muito mais sério.
A importância dele está em uma coisa simples, mas que não cabe no receituário: ele devolve ao corpo o direito de melhorar.
E a importância do Regenera está em outra: ele devolve ao Brasil o direito de pensar saúde com profundidade.
A medicina tradicional ensina a sobreviver.
A medicina regenerativa começa a ensinar a continuar.
E eu acredito que uma sociedade se mede pelo tipo de pergunta que ela decide fazer.
Se a pergunta é “qual remédio toma?”, a resposta é pequena.
Se a pergunta é “como podemos regenerar?”, a resposta é grande — e exige coragem.
Tércio tem essa coragem.
Regenera dá palco a essa coragem.
E isso, para mim, já basta para dizer: estamos diante de um marco.
Porque o Brasil não precisa de mais medicamentos.
Precisa de novas ideias que não tenham medo de existir.


