Com as compras de fim de ano, cresce a busca por presentes úteis, flexíveis e alinhados ao movimento “usar em vez de comprar”, reforçando uma mudança no comportamento de consumo dos brasileiros

Com a chegada de dezembro e o aumento da procura por presentes de Natal, um movimento vem ganhando força entre consumidores brasileiros: a preferência por soluções que ofereçam uso imediato, flexibilidade e menor impacto financeiro, em vez da compra definitiva de produtos. Chamado de “consumo pragmático”, esse comportamento reflete uma tendência global, especialmente entre jovens adultos, de priorizar experiências, funcionalidade e sustentabilidade no lugar da posse.

Nos últimos anos, formatos como aluguel, compartilhamento e assinatura de objetos do dia a dia se consolidaram em setores que vão muito além de carros e moda. Agora, começam a ocupar espaço também no universo do bem-estar e da atividade física, impulsionando consumidores a presentear de forma mais prática e consciente.

Segundo especialistas, essa mudança é resultado direto de dois elementos típicos de dezembro: pressão por compras inteligentes e maior atenção ao orçamento familiar. “O fim do ano traz um combo de fatores, como gastos extras, férias, viagens e metas pessoais, que faz o consumidor buscar soluções que entreguem valor real e imediato. Presentes que facilitam a rotina e melhoram o bem-estar têm muito mais apelo nesse período”, explica Rafael Uliani, formado em Ciências do Esporte, ex-atleta e CPO da ZiYou, empresa especializada em tecnologias de performance e bem-estar.

A adoção de modelos de assinatura acompanha o desejo crescente por presentes com baixo risco financeiro, já que permitem testar algo antes de assumir um investimento maior. Além disso, favorecem quem vive em apartamentos pequenos, tem rotina híbrida ou prefere manter a casa organizada sem acumular objetos pouco usados,  uma preocupação que aumenta com a chegada das festas.

Para Uliani, essa virada cultural está alinhada ao comportamento global do chamado “consumo sob demanda”. “As pessoas querem pagar apenas pelo tempo de uso, sem as dores de cabeça associadas à compra definitiva, manutenção ou desvalorização. É uma lógica que já conhecemos no streaming e agora se expande para várias áreas do cotidiano”, afirma.

A busca por praticidade também é reforçada pelo estilo de vida contemporâneo, que pede soluções rápidas e adaptáveis. No caso de presentes voltados ao bem-estar, a possibilidade de usar imediatamente o equipamento, sem depender de instalação complexa ou altos custos iniciais, é um diferencial que conversa com as necessidades de fim de ano, período em que muitos tentam manter rotinas de autocuidado mesmo com agendas cheias.

Combinando economia, menor impacto ambiental e flexibilidade, o modelo de assinatura surge como um símbolo do novo consumidor brasileiro: alguém que quer fazer boas escolhas, evitar desperdícios e investir em itens que realmente façam diferença na vida cotidiana. Em dezembro, essa lógica tende a ganhar ainda mais espaço, fortalecendo uma categoria de presentes que se encaixa no estilo de vida moderno e nas demandas reais das famílias.

Fonte: Assessoria de Imprensa. / Foto: Divulgação/ZiYou.