Ibovespa atinge nova máxima histórica com alta nos Estados Unidos

Expectativa de corte na taxa de juros nos EUA impulsiona índice da bolsa brasileira para 165 mil pontos

Ibovespa avança com expectativa de corte nos juros dos EUA e atinge nova máxima de 165 mil pontos.

Ibovespa atinge nova máxima com alta nas bolsas norte-americanas

O Ibovespa (IBOV) registra um crescimento significativo e atinge 165.035,97 pontos nesta sexta-feira (5), impulsionado pela expectativa de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos. A operação do índice é marcada por um avanço de 0,35%, refletindo um novo recorde histórico.

Expectativas de cortes de juros nos EUA

Por volta de 12h40 (horário de Brasília), o índice alcançou sua nova máxima histórica, superando o recorde anterior de 164.550,77 pontos, que foi registrado no dia anterior. O otimismo no mercado se deve à recente divulgação de dados de inflação pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos, que informou um aumento no índice de preços (PCE) de 0,3% em setembro, ligeiramente acima das expectativas. Este índice é crucial para o Federal Reserve (Fed), que mira na inflação a meta de 2%. Com o PCE se mantendo em 2,8% ao ano, o mercado antecipa a possibilidade de uma redução mais agressiva nas taxas de juros.

Repercussão nos índices brasileiros

A expectativa acerca de uma flexibilização nas políticas monetárias também se reflete no Brasil. O contrato de Opções de Copom da B3 demonstra uma expectativa de 61% de chance de corte na Selic em janeiro. A correlação entre os movimentos de política monetária nos EUA e Brasil torna-se evidente com a influência que as decisões do Fed exercem sobre o mercado brasileiro.

Desempenho das ações na bolsa

As ações da Braskem (BRKM5) lideram a alta no Ibovespa, com valorização de mais de 5%, recuperando perdas das últimas sessões. A companhia atrai a atenção dos investidores em meio a especulações sobre a venda da fatia de Novonor. Em relação a Vale (VALE3), a mineradora continua sua trajetória de alta com expectativa de produção robusta de minério de ferro nos próximos anos. Por outro lado, a Petrobras (PETR4) registra leve alta, acompanhando o desempenho do petróleo Brent.

Estabilidade do dólar

No mercado de câmbio, o dólar opera próximo à estabilidade com leve alta de 1,26%, alcançando R$ 5,3771, mesmo com a expectativa de flexibilização monetária do Banco Central brasileiro.

Expectativas futuras

Para a próxima semana, o mercado aguarda a reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc), onde se discutirá a taxa de juros nos Estados Unidos. O clima é de expectativa e os investidores ajustam suas posições na reta final de 2025, observando atentamente os possíveis desdobramentos que poderão impactar tanto o mercado local quanto internacional.

A jornada do Ibovespa segue em trajetória positiva, e a conexão entre as decisões de política monetária nos EUA e no Brasil continua a ser um fator determinante para o desempenho do índice.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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