Ex-governador opositor de Maduro morre em prisão venezuelana

Reprodução do X/@alfredodiaz

ONGs pedem investigação após morte de Alfredo Díaz em condições controversas

Alfredo Díaz, ex-governador da Venezuela, morre em prisão; ONGs pedem investigação.

Morte de Alfredo Díaz: um caso emblemático na Venezuela

Alfredo Díaz, ex-governador de Nueva Esparta e um conhecido opositor ao regime de Nicolás Maduro, faleceu recentemente na prisão onde estava detido desde 2024. Informações divulgadas por sua família e por organizações de direitos humanos apontam que a causa de sua morte teria sido um infarto, mas a falta de transparência em relação às condições em que estava preso gerou clamor por uma investigação.

Detenção e condições em El Helicoide

Alfredo Díaz estava encarcerado no El Helicoide, sede do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN), em Caracas. Durante sua detenção, ele esteve incomunicável, sem acesso a visitas de familiares e advogados, o que, segundo a ONG Provea, constitui uma violação grave dos direitos humanos. Esta situação é comum entre os presos políticos na Venezuela e levanta questões sobre a responsabilidade do Estado em suas mortes.

Repercussão e reações

A notícia da morte de Díaz provocou uma reação imediata nas redes sociais. Maria Corina Machado, outra figura proeminente da oposição, expressou sua consternação e denunciou a sistemática violação de direitos dos presos políticos no país. Segundo ela, a negação de atendimento médico e outras formas de tortura são parte de um padrão de repressão estatal.

Violações de direitos humanos

Organizações como a Anistia Internacional também se manifestaram, exigindo que as graves violações de direitos humanos que Alfredo Díaz sofreu durante sua prisão sejam investigadas por tribunais independentes. Segundo a entidade, é fundamental que se busque verdade, justiça e reparação para todas as vítimas de abusos na Venezuela.

Contexto da repressão política na Venezuela

A morte de Alfredo Díaz não é um caso isolado. De acordo com dados de organizações de direitos humanos, pelo menos seis presos políticos sob custódia do Estado pereceram entre agosto de 2024 e dezembro de 2025. Essas mortes refletem não apenas a precariedade das condições de detenção, mas também a falha do governo em assegurar que os direitos fundamentais dos presos sejam respeitados.

Conclusão

A situação de Alfredo Díaz e as suas trágicas circunstâncias de morte sublinham a necessidade urgente de uma investigação imparcial. Enquanto a comunidade internacional e os grupos de direitos humanos exigem uma resposta do governo venezuelano, a luta pela justiça para os presos políticos continua. A esperança é que essa nova tragédia traga luz sobre as práticas autoritárias do regime de Maduro e suas consequências devastadoras para os direitos humanos no país.

PUBLICIDADE

VIDEOS

TIF - JOCKEY PLAZA SHOPPING - PI 43698
TIF: PI 43845 - SUPLEMENTAR - PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
TIF: PI 43819 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Relacionadas: