Projeto de defesa com orçamento recorde foca em resgatar ethos de combate

Brendan Smialowski/AFP/Getty Images

Nova proposta inclui aumento salarial para militares e medidas contra imigração

Um novo projeto de defesa nacional nos EUA autoriza $901 bilhões em gastos, com foco em segurança e imigração.

Novo projeto de defesa nacional e suas implicações

O recente projeto de defesa nacional apresentado por legisladores dos EUA autoriza um recorde de $901 bilhões em gastos com segurança para o próximo ano, com foco em reforçar as capacidades de defesa do país e responder a desafios contemporâneos. Este orçamento é $8 bilhões a mais do que o solicitado anteriormente durante a administração de Donald Trump. A proposta, que se estende por 3.000 páginas, inclui um aumento salarial de 4% para os militares, refletindo um compromisso contínuo com suas forças armadas.

Medidas e executivas de Trump inclusas no projeto

Este projeto busca codificar algumas das ordens executivas de Donald Trump, incluindo esforços para acelerar a fabricação de drones de combate, além do desenvolvimento do sistema de defesa missil conhecido como “Golden Dome”. Este sistema é projetado para proteger os EUA contra potenciais ataques estrangeiros. Segundo o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, a proposta visa “acabar com a ideologia woke no Pentágono” e revitalizar a base industrial de defesa, além de resgatar o que ele descreve como o “ethos de guerreiro” das forças armadas.

Alterações na presença militar nos EUA e na Europa

Além disso, o projeto mantém a presença militar americana na Europa, impedindo cortes no número de tropas permanentes ou em missão na região abaixo de 76.000 por mais de 45 dias. Para qualquer redução, o secretário de Defesa e o comandante da Europa dos EUA precisam certificar que tal ação não vai contra os interesses de segurança nacional do país, apresentando avaliações detalhadas do impacto dessa redução.

Apoio à Ucrânia e revisão de autorizações de uso da força

O projeto também inclui $400 milhões em assistência militar para a Ucrânia, refletindo a necessidade de apoio diante da agressão russa. Em um movimento significativo, o projeto revoga resoluções que autorizavam o uso da força militar no Iraque, datadas de 1991 e 2002, sinalizando uma mudança nas políticas de envolvimento militar externo dos EUA.

Controvérsias e preocupações com direitos humanos

Enquanto isso, o projeto gera controvérsia, especialmente em relação à implementação de medidas de imigração. Desde que Trump assumiu novamente o cargo, ele autorizou um sistema abrangente de detenções e deportações. Especialistas em direitos humanos expressaram preocupações graves sobre detenções, que frequentemente incluem crianças, e a falta de devido processo para os detidos. As atividades de agentes de imigração têm gerado um clima de medo e ansiedade entre comunidades imigrantes e grupos marginalizados nas cidades americanas.

Respostas a táticas de imigração

O prefeito eleito de Nova York, Zohran Mamdani, se posicionou publicamente contra táticas de imigração agressivas, afirmando que os cidadãos têm o direito de não cooperar com agentes de ICE sem um mandado judicial. Em um discurso nas redes sociais, ele ressaltou que as pessoas têm o direito de permanecer em silêncio e de filmar interações com autoridades, desde que não interfiram. Essa nova postura representa um contraste com a abordagem da administração atual em relação à imigração.

À medida que continuamos a acompanhar os desdobramentos dessa proposta de defesa e suas implicações políticas, fica claro que os desafios na área de segurança nacional permanecem meticulosamente entrelaçados com questões sociais e de direitos civis nos Estados Unidos.

Fonte: www.theguardian.com

Fonte: Brendan Smialowski/AFP/Getty Images

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