Rússia, Ucrânia e EUA: Europa tenta influenciar negociações de paz

m colorida de Volodymyr Zelensky e Emmanuel Macron

As discussões seguem com o objetivo de encerrar o conflito na Ucrânia

A Europa busca influenciar as discussões entre Rússia, Ucrânia e EUA em meio a tensões diplomáticas.

Europa tenta influenciar negociações entre Rússia, Ucrânia e EUA

Em um cenário de tensão crescente, a Europa tenta influenciar as negociações entre a Rússia, a Ucrânia e os Estados Unidos a respeito de um plano de paz. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, receberá nesta segunda-feira (8/12) documentos sobre as tratativas em andamento com os EUA. O negociador ucraniano, Roustem Oumerov, informou que Zelensky será atualizado sobre os avanços do diálogo, principalmente em relação a Donald Trump.

Nos últimos encontros com os representantes americanos, a equipe ucraniana buscou esclarecimentos sobre as discussões com Moscou, além de solicitar acesso a versões anteriores das propostas. “Com todos os parceiros, devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para pôr fim a esta guerra com dignidade”, expressou Oumerov nas redes sociais.

Desafios nas negociações de paz

As negociações entre russos e ucranianos têm ocorrido há semanas, visando um plano de paz proposto pelos EUA. No último sábado, Zelensky teve uma conversa “longa e substancial” com Jared Kushner e Steve Witkoff, enviados de Trump. Durante um evento social em Washington, Trump criticou Zelensky por não ter lido seu plano para a Ucrânia, destacando a insatisfação com o presidente ucraniano. O ex-presidente insinuou que a proposta agradaria à Rússia, questionando o comprometimento de Zelensky com a soberania ucraniana.

Nesse contexto, Zelensky se reunirá em Londres com líderes europeus, incluindo Emmanuel Macron, Keir Starmer e Friedrich Merz, para discutir as negociações que estão sendo conduzidas em Washington, Moscou e Kiev. A intenção da Europa é garantir que suas preocupações e as demandas ucranianas sejam consideradas nas propostas.

Reação dos Estados Unidos e Rússia

A proposta americana de paz, apresentada em 20 de novembro, inclui 28 pontos e estabelece um diálogo mediado entre Washington e Moscou. As garantias de segurança exigidas pela Ucrânia são um tema central. Os Estados Unidos afirmam que as discussões estão progredindo e, neste domingo (7), o emissário Keith Kellogg indicou que um acordo pode estar “muito próximo”, embora o Kremlin tenha exigido modificações significativas na proposta.

Questões como o futuro da região de Donbass e a usina nuclear de Zaporíjia permanecem como pontos críticos nas negociações. Zelensky considerou as discussões com os americanos como “construtivas” e essenciais para o futuro do seu país.

Impacto do conflito na Ucrânia

Enquanto isso, a pressão militar continua sobre a Ucrânia, com um ataque significativo de drones e mísseis afetando a infraestrutura do país. A população enfrenta dificuldades, com muitos cidadãos sem eletricidade e aquecimento em um período de temperaturas baixas. A Casa Branca divulgou recentemente uma nova estratégia de segurança nacional, enfatizando a necessidade de apoiar a Europa e mitigar as ameaças à sua civilização dentro das próximas duas décadas.

Em uma resposta direta, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, elogiou a estratégia americana, sugerindo um alinhamento com os interesses russos, algo que pode intensificar as tensões na região. A situação permanece volátil, com as negociações apresentando complexidades que podem determinar o futuro da Europa.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: m colorida de Volodymyr Zelensky e Emmanuel Macron

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