Medida visa assegurar informações claras sobre medicamentos na internet
Senado avalia projeto que exige informações sobre validade de remédios vendidos pela internet.
Projeto de Lei 5.606/2025 no Senado
O Senado brasileiro está prestes a iniciar a análise do Projeto de Lei 5.606/2025, que aborda a venda de medicamentos pela internet. A proposta, apresentada pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), visa exigir a divulgação das datas de fabricação e validade dos remédios comercializados online. A medida é fundamental para garantir que os consumidores tenham acesso às informações necessárias para um uso seguro e eficaz dos produtos.
Objetivos do projeto
O principal objetivo do projeto é evitar práticas abusivas que podem ocorrer em plataformas de vendas online, como anúncios enganosos que indicam a validade dos produtos de forma equivocada. Ao exigir a informação clara das datas, busca-se prevenir a continuidade de tratamentos com medicamentos que possam ter perdido a eficácia ou que estejam próximos da data de vencimento. O senador Carvalho enfatiza a importância da transparência nesta relação de consumo, afirmando que “a informação é um direito do consumidor”.
Impactos esperados para os consumidores
Com a implementação da proposta, espera-se que os consumidores tenham mais segurança ao adquirir medicamentos pela internet. A obrigatoriedade de informar as datas de fabricação e validade pode diminuir a ocorrência de fraudes e garantir que os usuários possam seguir seus tratamentos médicos sem interrupções inesperadas. Além disso, a medida poderá proporcionar um ambiente de vendas mais responsável e ético.
Análise e votação do projeto
A análise do Projeto de Lei 5.606/2025 no Senado deve iniciar em breve. Durante a discussão, os senadores irão avaliar não apenas os benefícios para os consumidores, mas também as implicações para os vendedores e a indústria farmacêutica. É crucial que as empresas se adaptem a essa nova exigência, garantindo que todas as informações sejam corretamente informadas nos sites de vendas.
Tecnologia e responsabilidade na venda de medicamentos
A proposta também levanta questões sobre a responsabilidade das plataformas online e das farmácias que vendem medicamentos pela internet. A aplicação das novas regras exigirá que as empresas revisem seus procedimentos internos para assegurar que as informações estejam sempre atualizadas e corretas. O uso da tecnologia será essencial para facilitar o cumprimento das exigências, permitindo um fluxo de informações mais eficiente entre fabricantes, vendedores e consumidores.
Próximos passos
O Senado Federal deve convocar reuniões e audiências para discutir o tema, ouvindo especialistas, representantes do setor farmacêutico e grupos de defesa do consumidor. A expectativa é que a proposta avance rapidamente, considerando a relevância e a necessidade de regulamentação em um mercado que cresce rapidamente.
A proposta também poderá ser uma referência para futuras legislações que busquem aprimorar a proteção ao consumidor em diversos setores do comércio eletrônico. Assim, o projeto se destaca não apenas pela sua urgência, mas também pela sua capacidade de influenciar a legislação em outros âmbitos.


