Citi prevê dificuldades para açúcar e etanol em 2026 e suas consequências

Expectativas para o mercado de açúcar e etanol apontam para um cenário desafiador até 2026, afetando empresas do setor.

Citi projeta um cenário desafiador para açúcar e etanol em 2026, impactando empresas do setor.

Citi prevê ciclo desafiador para açúcar e etanol em 2026

O ano de 2025 foi um marco de dificuldades no mercado de açúcar, com preços na ICE despencando 24% e atingindo os níveis mais baixos. Para 2026, o Citi projeta mais um período complicado, destacando a probabilidade de preços fracos tanto para o açúcar quanto para o etanol, o que deverá comprimir as margens das empresas brasileiras atuantes no setor.

Na última análise, as ações de São Martinho (SMTO3), Raízen (RAIZ4) e Jalles Machado (JALL3) enfrentaram quedas significativas, apresentando variações de 41,85%, 60,56% e 35,09%, respectivamente, até o início de outubro. A expectativa do banco é de que o impacto seja mais severo para a Raízen, cujo preço-alvo foi ajustado para R$ 1,30, enquanto Jalles Machado e São Martinho possuem alvos de R$ 4,50 e R$ 19, respectivamente, devido à maior eficiência operacional de seus moinhos e volumes já hedgeados.

Catalisadores e incertezas no setor

Os principais fatores que podem influenciar positivamente o cenário para os produtores incluem a alteração do mix de produção, com uma possível redução na oferta de açúcar e aumento na produção de etanol. A recuperação dos preços do petróleo pode ajudar a melhorar a competitividade do etanol em relação à gasolina, um elo importante para o setor.

Analistas do Citi alertam que o mercado de açúcar tende a ser volátil, principalmente no primeiro trimestre do ano. As previsões são de que as flutuações de preços continuem, especialmente com o término da safra no Hemisfério Sul. O comportamento dos preços nos próximos meses será amplamente influenciado pela demanda da China e suas importações, que podem aumentar devido a um ambiente de preços mais baixos.

Expectativas futuras e áreas de atenção

As projeções sugerem uma continuidade de desafios para o setor de açúcar e etanol, destacando a importância de atenção para a resposta do mercado às oscilações de preço. O Citi está acompanhando de perto os desenvolvimentos no Hemisfério Norte, que podem ditar o rumo do mercado nos próximos seis meses. Além disso, a demanda externa, especialmente da China, deve ser um fator de monitoramento crucial.

As perspectivas futuras requerem cautela e acompanhamento constante, pois as condições do mercado são dinâmicas e mudam rapidamente. O impacto coletivo das flutuações de preços, juntamente com as estratégias de produção das empresas, poderá moldar a trajetória do setor nos próximos anos.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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