Indiciamento por estupro de vulnerável em Caarapó após gravidez

Polícia Civil MS

Homem de 30 anos é acusado de engravidar enteada de 12 anos; investigação avança com DNA

Um padrasto foi indiciado por engravidar sua enteada de 12 anos em Caarapó, MS, após exame de DNA confirmar a paternidade.

Estupro de vulnerável em Caarapó: padrasto é indiciado

Um caso chocante de estupro de vulnerável em Caarapó, no Mato Grosso do Sul, ganhou destaque quando um homem de 30 anos foi indiciado após um exame de DNA confirmar que ele é o pai da criança, uma menina indígena de apenas 12 anos. O incidente veio à luz durante uma intervenção do Conselho Tutelar, que detectou sinais de gravidez em uma inspeção de rotina na aldeia Te’yikue, a 273 km de Campo Grande.

Circunstâncias da descoberta

O início da investigação se deu quando, durante um atendimento, os profissionais notaram que a menina apresentava sinais de gestação avançada. A confirmação médica disso foi realizada por meio de um laudo que corroborou as suspeitas iniciais.

Relatos contraditórios e investigação

Durante os primeiros depoimentos, tanto a menor quanto sua mãe alegaram que a gravidez resultou de um relacionamento com um colega de escola, um jovem de 17 anos. No entanto, esse rapaz negou qualquer envolvimento. As contradições nos relatos da família levantaram suspeitas a respeito da veracidade das alegações. Equipes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) notaram o comportamento nervoso do padrasto, que parecia desconfortável com o tema da gestação, o que levou a Polícia Civil a solicitar um exame de DNA.

Confirmação através de DNA

O exame realizado pelo Instituto de Análises Laboratoriais Forenses confirmou com 99,99% de certeza que o padrasto era o pai da criança, encerrando assim a fase investigativa. O delegado Ciro Jales, responsável pelo caso, comentou sobre os resultados e enfatizou a importância da coleta de material biológico, que foi comparado com o do suspeito. Essa comprovação pericial concluiu o inquérito que culminou no indiciamento do homem por estupro de vulnerável, conforme o artigo 217-A do Código Penal, agravado por parentesco e gestação.

Consequências legais

A prisão do suspeito poderá resultar em penas severas, podendo alcançar até 27 anos de reclusão. Esse caso destaca a necessidade de atenção redobrada às questões que envolvem crianças e adolescentes, especialmente em contextos vulneráveis.

Reflexões sobre a proteção de menores

Casos como este revelam a urgência de políticas públicas mais eficazes para a proteção de menores em situações de abuso e exploração sexual. As autoridades e a sociedade em geral devem trabalhar conjuntamente para prevenir situações tão alarmantes e garantir que os direitos das crianças sejam sempre respeitados.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: Polícia Civil MS

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