Zelensky considera inviável a entrada da Ucrânia na Otan

m colorida do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky

Presidente ucraniano admite limitações em cenário geopolítico atual

Zelensky afirma que a entrada da Ucrânia na Otan não é viável no atual cenário.

Zelensky e a inviabilidade da entrada da Ucrânia na Otan

No dia 9 de dezembro de 2025, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou que a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) é inviável no atual cenário geopolítico. Em entrevista ao site ucraniano Strana, ele se mostrou realista sobre a resistência que o país enfrenta por parte de aliados ocidentais e o veto permanente da Rússia. Essa declaração destaca a complexidade da situação geopolítica da Ucrânia, especialmente em meio à contínua invasão russa.

Além da questão da Otan, Zelensky também abordou a possibilidade de realizar eleições nacionais no país. Segundo ele, essas eleições só poderão ocorrer se houver mudanças legais que garantam a participação de todos os eleitores, incluindo os militares mobilizados em combate. “Estou pronto para as eleições. Aguardo propostas de parceiros e de nossos deputados e estou preparado para avançar rumo às eleições”, afirmou o presidente.

No entanto, o governo ucraniano ressaltou que a realização de um pleito seguro depende de garantias legais e de segurança, que atualmente são inviáveis devido ao contexto de guerra e à vigência da lei marcial. O temor com a segurança dos eleitores e a necessidade de adequações na legislação eleitoral são aspectos centrais nesse processo. Além disso, os poderes presidenciais de Zelensky expiraram no ano passado, mas a guerra levou ao adiamento das eleições.

Condições para as eleições e a legislação eleitoral

Durante a conversa, Zelensky enfatizou que, caso as mudanças legislativas necessárias sejam realizadas, e que haja garantias externas, o país poderia organizar as eleições em um período de 60 a 90 dias. A lei marcial atualmente em vigor na Ucrânia confere poderes ampliados ao Executivo e às Forças Armadas, limitando direitos civis e permitindo ações defensivas excepcionais.

Além disso, o presidente ucraniano anunciou que a Ucrânia apresentará uma versão atualizada de sua proposta de paz aos Estados Unidos em 10 de dezembro. Essa proposta está sendo revisada após reuniões com líderes do Reino Unido, França e Alemanha. Zelensky mencionou que três documentos estão em discussão com parceiros ocidentais: uma estrutura de 20 pontos, um acordo de garantias de segurança e um plano para a reconstrução do país, que só poderá avançar após a guerra ou um cessar-fogo.

Oposição à ceder territórios e apoio internacional

Zelensky reiterou, ainda, que a Ucrânia não tem a intenção de ceder os territórios ocupados pela Rússia. A sua posição firme reflete a determinação do governo em manter a integridade territorial do país em tempos de conflito. A situação continua a evoluir, e o suporte internacional se mostra crucial para a Ucrânia, que espera que os aliados apoiem as suas iniciativas, tanto em termos de segurança quanto nas questões políticas internas.

A discussão sobre a adesão à Otan e as eleições internas é um reflexo da complexidade que a Ucrânia enfrenta atualmente. A transição do país para um sistema democrático funcional durante a guerra permanece um desafio significativo, mas Zelensky mostra-se disposto a procurar soluções, desde que haja garantias adequadas para a segurança e a legalidade das eleições.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: m colorida do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky

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