Investimentos em prevenção são fundamentais para evitar novas enchentes no Rio Grande do Sul

Câmara dos Deputados

Comissão aponta necessidade de ações imediatas para evitar tragédias climáticas futuras

Comissão Externa destaca ações preventivas para evitar novas enchentes no RS, após tragédias em 2023 e 2024.

Investimentos em prevenção são essenciais para evitar novas tragédias climáticas no Rio Grande do Sul

A Comissão Externa destinada a apurar e acompanhar os danos causados pelas enchentes que ocorreram no estado do Rio Grande do Sul em 2023 e 2024 enfatizou a necessidade urgente de “investimentos em prevenção” para evitar novas catástrofes. O relator da comissão, deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), apresentou um relatório preliminar das atividades do grupo, que funciona desde novembro de 2023, quando o estado foi duramente afetado pela primeira grande enchente no Vale do Taquari.

Histórico das enchentes e impacto social

As enchentes se tornaram um tema recorrente na agenda política do Rio Grande do Sul, especialmente após a tragédia climática de maio de 2024. De acordo com o relator, o Congresso Nacional tomou medidas importantes, como a declaração de calamidade que permitiu a liberação de recursos e a suspensão da dívida do estado com a União por um período de 36 meses. No entanto, Pompeu de Mattos alertou que ainda há muito a ser feito para garantir a segurança da população e a integridade da infraestrutura local.

Medidas preventivas e desafios habitacionais

Pompeo de Mattos ressaltou que o desassoreamento dos rios é uma ação imprescindível para evitar futuras tragédias. “A prevenção é a única arma que temos para evitar que mais vidas sejam perdidas e histórias sejam destruídas”, afirmou. Ele destacou a importância de se reconstruir não só as infraestruturas, mas também de repensar a ocupação do solo, evitando reconstruções em áreas vulneráveis às enchentes. “Errar é humano, permanecer no erro é burrice”, enfatizou, indicando que a localização de novas habitações deve ser criteriosamente planejada.

Propostas em discussão

O relatório também apelou ao Senado para que vote rapidamente o Projeto de Lei 5122/23, que já passou pela Câmara e propõe renegociação de dívidas e crédito facilitado para produtores afetados pelas enchentes. O deputado Sanderson (PL-RS) expressou sua preocupação com a falta de respostas do governo sobre entraves bancários relacionados ao crédito rural, ressaltando a urgência da situação.

Foco em microbacias e sustentabilidade

Durante a discussão, o deputado Bohn Gass (PT-RS) sugeriu a inclusão de políticas preventivas no relatório, abordando o manejo de microbacias hidrográficas para reter água e prevenir enchentes. Ele ressaltou que a recomposição das microbacias é essencial para minimizar impactos tanto nas enchentes quanto nas estiagens. A proposta foi bem aceita pelo relator e deve ser considerada nas próximas ações da comissão.

Compromissos futuros da comissão

O deputado Afonso Hamm (PP-RS), que preside a comissão, destacou a importância de continuar as atividades de fiscalização em 2026 para garantir que os recursos destinados à recuperação do estado sejam efetivamente utilizados. Ele concluiu afirmando que a burocracia não pode impedir a recuperação e que o apoio ao Rio Grande do Sul deve ser mantido.

A Comissão Externa, portanto, não apenas apresentou um diagnóstico da situação atual, como também delineou um caminho a ser seguido para evitar que tragédias semelhantes voltem a acontecer. O relatório final, que deve incluir sugestões para a prevenção de novas catástrofes climáticas, será fundamental para o planejamento futuro do estado.

Fonte: www.camara.leg.br

Fonte: Câmara dos Deputados

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