Na quinta-feira (12), a Sierra Curitiba foi palco de uma discussão enriquecedora sobre como a arte desempenha um papel fundamental na valorização dos imóveis. O talk contou com a participação da artista plástica Sila Lima e da arquiteta e diretora de incorporações da Piemonte, Silvia Soares, com a mediação da jornalista Melissa Mussi. Paralelamente, o evento marcou a abertura da exposição “Relevos”, trazendo novas perspectivas sobre o impacto estético e econômico da arte em empreendimentos imobiliários.
Sila Lima, com sua visão artística aguçada, enfatizou como as obras de arte sempre foram um diferencial ao longo da história. Para ela, a arte, seja contemporânea ou clássica, tem o poder de transformar ambientes, criando uma atmosfera que vai além da estética. Segundo Sila, “a arte conversa com o observador, mesmo que ele não seja consciente disso, e essa troca eleva o espírito e enriquece a experiência de quem vive ou frequenta o espaço”. Ela destacou ainda que a presença de obras de arte, como pinturas, esculturas e muralismos, gera um impacto subliminar que contribui para a distinção entre um imóvel comum e outro que faz a diferença.
A artista também observou que, quando o design de interiores se junta à arte, ele se torna um referencial, criando uma percepção de exclusividade e sofisticação. Sila reforçou que “a escolha de uma boa obra de arte pode criar um ambiente de bem-estar, elevação espiritual e beleza, elementos que, de forma consciente ou inconsciente, agregam valor ao imóvel”. Para ela, a arte vai além da mera decoração, promovendo uma reflexão e uma experiência emocional que perduram ao longo do tempo, além de estabelecer uma identidade única para o imóvel, gerando identificação e reconhecimento.
Silvia Soares, por sua vez, trouxe uma perspectiva prática do mercado imobiliário, ressaltando como a curadoria de arte em um empreendimento pode criar exclusividade e atrair um público-alvo específico. Segundo a arquiteta e diretora da Piemonte, “obras de arte transformam um ambiente, tornando-o mais atraente e acolhedor”, e destacou que “o consumidor curitibano, em especial, valoriza muito a arte e vê nela uma forma de agregar história e memórias ao imóvel”. Silvia comentou que a arte não apenas embeleza o espaço, mas também cria uma experiência emocional envolvente, agregando valor ao longo do tempo.
Silvia também explicou que, para cada perfil de público, há uma curadoria de arte adequada. “Empreendimentos com um público jovem preferem uma arte mais colorida e descontraída, enquanto públicos mais conservadores optam por obras de artistas mais tradicionais”, disse Silvia. Além disso, ela apontou que um imóvel com uma coleção de arte distinta pode se destacar no mercado e atingir um valor superior, consolidando-se como um investimento valorizado ao longo dos anos.
O evento na Sierra Curitiba e a exposição “Relevos” destacaram como a integração entre arte e design de interiores é uma tendência crescente, que não apenas transforma visualmente os ambientes, mas também aumenta significativamente o valor dos imóveis. A arte, como enfatizaram Sila Lima e Silvia Soares, é uma ferramenta poderosa de distinção e valorização no setor imobiliário, criando uma experiência única e atemporal.