Prejuízo de R$ 70 mil após castração ilegal de gado em Monte Santo

Homem indiciado por castrar bois do vizinho sem autorização em Tocantins

Um gerente de fazenda é indiciado por castrar 13 bois do vizinho sem permissão, causando danos de R$ 70 mil.

Castração ilegal de gado gera grande prejuízo em Monte Santo

Em Monte Santo, Tocantins, a castração ilegal de 13 bois por um gerente de fazenda sem a permissão do proprietário resultou em um prejuízo financeiro de aproximadamente R$ 70 mil. A ação foi investigada pela Polícia Civil, que indiciou o homem após a confirmação dos maus-tratos.

O gerente realizava as castrações por se sentir incomodado com a presença dos bois em sua propriedade. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o suspeito alegou que os animais causavam transtornos e prejuízos operacionais, o que levou à prática ilegal. O delegado José Lucas Melo comentou sobre a gravidade do ato e as possíveis consequências legais.

Irregularidades e possíveis punições

A investigação revelou que a situação é mais complexa do que aparenta. Além do indiciamento do gerente, a proprietária da fazenda onde o ato foi cometido também poderá ser responsabilizada. Embora ela não tenha participado diretamente da castração, os elementos reunidos pela polícia indicam que a responsabilidade civil pode recair sobre ela, já que o crime ocorreu em sua propriedade por um de seus funcionários.

“Os elementos reunidos demonstram que a conduta partiu exclusivamente do gerente, que foi indiciado pelo crime. A proprietária, embora não tenha participação direta, pode responder civilmente pelos prejuízos”, afirmou o delegado Melo. Essa ação destaca a importância de monitorar funcionários e garantir que práticas ilegais não sejam toleradas em propriedades rurais.

Encaminhamentos legais

Um inquérito policial foi enviado ao Ministério Público, que tomará as devidas providências legais para punir os envolvidos. O caso, além de ressaltar a questão dos maus-tratos a animais, também levanta discussões sobre a responsabilidade do empregador em atos praticados por seus empregados.

Conclusão

Recorrendo a práticas ilegais e cruel, o gerente não só colocou em risco a vida dos animais como também gerou uma série de complicações legais para si e para a proprietária da fazenda. Este episódio serve como um alerta sobre a necessidade de ética e responsabilidade no trato com os animais na agropecuária.

Além disso, o incidente ocorre em um contexto onde a proteção aos direitos dos animais tem ganhado cada vez mais destaque na legislação brasileira, exigindo que proprietários e trabalhadores na área rural estejam atentos às suas obrigações legais.

Fonte: baccinoticias.com.br

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