O desabafo do amigo traz à tona momentos difíceis enfrentados pela cantora antes de sua morte

Momentos difíceis de Preta Gil antes de sua morte revelam cogitações sobre suicídio assistido.

Gominho fala sobre o último período de Preta Gil

O amigo de Preta Gil, Gominho, fez um desabafo impactante sobre os últimos meses da cantora, que faleceu em julho deste ano após complicações decorrentes de um câncer colorretal. Durante uma entrevista ao programa “Sem Censura”, ele revelou que, em meio ao tratamento experimental que estava realizando nos Estados Unidos, Preta chegou a considerar o suicídio assistido. Essa prática, ainda proibida no Brasil, envolve a ingestão de uma dose letal de um medicamento por um paciente com uma doença terminal, caso este tenha o desejo explícito de terminar sua vida.

Reflexões sobre a vida e a morte

Gominho compartilhou que Preta, diante de sua gravíssima condição de saúde, passou a se questionar sobre o sentido de sua luta. “Ela teve o recurso do tratamento lá fora, que é uma coisa que nem todo mundo tem, e aí, na época, ela ficou se questionando muito: ‘Não sei se eu paro tudo, não sei se eu faço o suicídio assistido’. Ela cogitou essa hipótese”, narrou o amigo. Essa reflexão dolorosa revela não apenas o sofrimento físico, mas também o emocional que a artista atravessava.

Momentos de alegria em meio à dor

Apesar dos desafios enfrentados, Gominho também relembrou um momento especial proporcionado por Preta: uma viagem a Nova York. Com a esperança de reviver um pouco da alegria que a vida lhe oferecia, Preta foi incentivada por Gominho a fazer compras na cidade. “Eu falei: ‘Amiga, bora gastar esse dinheiro, se tem essa tentativa, vamo pra Nova York sim, fazer umas comprinhas’, animando ela. E ela foi”, contou Gominho, destacando a importância de aproveitar os pequenos momentos de felicidade.

O avanço da doença e a entrega

Entretanto, o quadro de saúde de Preta Gil se agravou dramaticamente nos dias em que ela interrompeu o tratamento devido a uma infecção. Gominho relatou que, durante aqueles dez dias sem o tratamento, o câncer avançou significativamente. Quando os médicos informaram que a continuidade do tratamento não traria mais resultados positivos, Preta se entregou à situação. “Ela parou de falar, só mexia a cabeça, só estava esperando o aval real”, lamentou Gominho, que presenciou a difícil batalha de sua amiga até o fim.

O clamor de um amigo

Diante da situação angustiante que Preta enfrentava, Gominho disse que chegou a orar pedindo que Deus a levasse. “Imagina, você ver a Preta naquele estado… Ela comia cinco cerejas por dia e um litro de água. Eu falava: ‘Não, leva mesmo’. Eu chorei dez dias”, desabafou, evidenciando a dor de ver uma amiga tão querida sofrer. Essa profunda relação de amizade se transforma em um testemunho da fragilidade da vida e das escolhas difíceis que muitas pessoas enfrentam em situações semelhantes.

A história de Preta Gil não é apenas uma narrativa sobre a luta contra o câncer, mas também uma reflexão sobre vida, dor, e a escolha do que significa viver dignamente diante do sofrimento.

Fonte: www.purepeople.com.br

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