Ação foi motivada por denúncias de consumidores após vendaval em São Paulo
Funcionário foi preso após cobrar R$ 2,5 mil para religar energia em SP após vendaval.
Funcionário preso por cobrar valor abusivo para religar energia
Um funcionário de uma empresa terceirizada da Enel foi detido na quinta-feira (11) após cobrar R$ 2,5 mil para religar a energia de um imóvel na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. A abordagem ocorreu após diversas denúncias de comerciantes da área, que relataram a situação ao subprefeito Rafael Minatogawa, responsável pela intervenção.
Detalhes da abordagem e confirmação da cobrança
O subprefeito Minatogawa recebeu informações de que Alex Rodrigues Nogueira, o funcionário envolvido, estava cobrando um valor abusivo para realizar o restabelecimento da energia. Durante a abordagem, o comerciante apresentou mensagens e uma chave PIX que comprovavam a solicitação feita por Nogueira. O diálogo foi gravado, evidenciando a admissão do funcionário sobre a prática irregular, que ele chamou de “bico”.
Após a confirmação da ilegalidade, Minatogawa acionou a Polícia Civil, resultando na prisão do homem por corrupção passiva. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, Nogueira foi levado ao 16º Distrito Policial, onde foi registrado o caso.
Posicionamento da Enel
A Enel se manifestou sobre o ocorrido, ressaltando que o funcionário atuava por meio de uma empresa parceira e que a cobrança para serviços de restabelecimento de energia é absolutamente proibida. A empresa reforçou a necessidade de os consumidores utilizarem apenas os canais oficiais de contato e denunciarem qualquer solicitação indevida por parte de seus colaboradores.
Outros casos em São Paulo
Neste mesmo dia, moradores de Diadema também relataram uma situação semelhante, onde funcionários de prestadoras de serviços da Enel estavam cobrando valores para religar a energia. A Polícia Militar foi acionada e os envolvidos foram levados ao 3º Distrito Policial para apuração do caso.
Impacto da falta de energia
Os ventos fortes que atingiram a região causaram sérios danos à infraestrutura elétrica, deixando mais de 1,2 milhão de imóveis sem energia, sendo aproximadamente 865 mil na capital paulista. A Enel informou que o reparo exigirá a reconstrução de trechos inteiros da rede elétrica em algumas localidades, o que pode prolongar o tempo de espera para a normalização do serviço.
Empresários como Laila Santos, do restaurante Manden Baobá, enfrentam sérios prejuízos, perdendo mercadorias e clientes durante o período de interrupção. Comércios de várias natureza, como restaurantes, lavanderias e farmácias, encontram-se encerrados ou operando com soluções improvisadas, como geradores.
Investigação em andamento
A polícia continua a investigação para apurar outros casos de abuso por parte de funcionários das empresas parceiras da Enel, enquanto a população aguarda a normalização do fornecimento de energia. O caso evidencia a fragilidade do sistema de fornecimento e a necessidade de uma supervisão mais rígida sobre as práticas de cobrança em situações de emergência.
Fonte: baccinoticias.com.br
Fonte: m ilustrativa da situação em São Paulo



