Administradores judiciais seguem na gestão da Oi com obrigações estendidas até 2026
A Justiça do Rio de Janeiro confirma administradores na Oi, estendendo suspensão de pagamentos até 2026.
Justiça do Rio mantém administradores da Oi e estende suspensão de pagamentos
A Oi (OIBR3) anunciou nesta sexta-feira (12) que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter administradores judiciais à frente da companhia, garantindo a continuidade das medidas que visam a recuperação da operadora. A nova determinação não apenas reitera a presença dos administradores como também prorroga até 20 de janeiro de 2026 a suspensão de diversas obrigações financeiras, aliviando a pressão imediata sobre a Oi.
A desembargadora da 1ª Câmara de Direito Privado rejeitou os pedidos feitos por Itaú e Bradesco, que contestavam a sentença da 7ª Vara Empresarial que decretou a falência da Oi e suas subsidiárias, permitindo a continuidade provisória das atividades da empresa. Essa decisão é vital para a recuperação financeira da Oi, que enfrenta um cenário desafiador.
Retorno da gestão judicial e afastamento da diretoria
Com a decisão, a WALD Administração de Falências e Empresas em Recuperação Judicial, assim como a Preserva-Ação Administração Judicial, foram confirmadas como responsáveis pela administração do processo. Além disso, Bruno Rezende continua como gestor judicial, assegurando que a gestão da Oi permaneça totalmente sob controle judicial. A diretoria e o conselho de administração foram oficialmente afastados, consolidando um novo modelo de gestão para a empresa.
Entre as medidas mantidas pela desembargadora, destaca-se a suspensão das obrigações extraconcursais, que são dívidas não previstas no plano de recuperação, por um período de 30 dias. Essa medida é essencial para amenizar a pressão financeira que a Oi enfrenta no curto prazo, permitindo um respiro nas operações da companhia.
Impedimentos e desafios futuros
A ordem judicial que impede a realização de negócios pela empresa Íntegra, que está vinculada a operações anteriores da Oi e que já foi alvo de questionamentos judiciais, continua em vigor. A decisão reforça a necessidade de transparência e controle rigoroso sobre as atividades da empresa durante esse período de recuperação judicial.
A Oi, que já enfrentou sérias dificuldades financeiras no passado, agora se vê em um novo capítulo de sua história, onde o foco será garantir a viabilidade das operações e proteger os interesses dos credores e acionistas. O acompanhamento das próximas etapas do processo de recuperação é fundamental, à medida que a empresa tenta se reerguer em um mercado cada vez mais competitivo e desafiador.
Com a aprovação da manutenção dos administradores judiciais e a suspensão das obrigações, a expectativa é que a Oi consiga implementar as medidas necessárias para sua reestruturação. A situação da companhia será observada com atenção tanto por investidores quanto por analistas do setor.
Próximos passos para a Oi
A continuidade do controle judicial e as decisões favoráveis podem indicar um futuro mais promissor para a operadora. No entanto, a empresa ainda deve enfrentar desafios significativos, e a recuperação financeira dependerá da eficácia das estratégias adotadas pelos administradores judiciais. O mercado ficará atento às próximas movimentações da Oi, à medida que a companhia busca estabilizar suas operações e restaurar a confiança dos investidores.
Fonte: www.moneytimes.com.br
Fonte: Oi, OIBR3, Gol, GOLL4, Cosan, CSAN3, Mercados, Empresas, Radar do Mercado



