Veja quais nações lideram a lista da Acled para 2025 e seus índices de violência
Descubra os dez países mais perigosos do mundo para se viver em 2025 segundo a Acled.
Países mais perigosos do mundo em 2025
A lista dos países mais perigosos do mundo para se viver em 2025, divulgada pela Acled (Armed Conflict Event Location and Data Project), traz à tona uma realidade alarmante. O Brasil, que ocupa a sétima posição, ainda enfrenta desafios significativos em sua segurança. Apesar de ter caído uma posição em relação ao ranking de 2024, a presença do país nesta lista mostra a continuidade de altos índices de violência.
Os fatores considerados para a avaliação incluem:
- Letalidade: a letalidade da violência no país;
- Perigo para civis: o quanto da violência é direcionada a civis;
- Difusão geográfica: a proporção da área do país que vivencia altos níveis de violência;
- Número de grupos armados: a quantidade de grupos armados operando na região.
Análise da situação no Brasil
No ranking, o Brasil é mencionado ao lado de países como Myanmar, México e Nigéria, destacando um cenário de violência que atinge muitos cidadãos. A Acled observa que a situação brasileira se mantém em um nível preocupante, com a violência afetando diversas áreas da sociedade, desde conflitos armados até a insegurança urbana.
Destaques do ranking global
Os dez países mais perigosos em 2025, conforme a Acled, são:
1. Palestina
2. Mianmar
3. Síria
4. México
5. Nigéria
6. Equador
7. Brasil
8. Sudão
8. Haiti
10. Paquistão
O Equador, em particular, fez headlines por ter subido 36 posições em um único ano, atingindo o sexto lugar. Isso demonstra um aumento expressivo da violência doméstica e conflitos internos, o que requer a atenção da comunidade internacional.
A evolução da violência global
Nos últimos 12 meses, a Acled registrou 204.605 eventos de conflito, um número um pouco inferior aos 208.219 eventos do período anterior. Esse dado reflete uma estabilidade nos níveis de conflito, mas ainda assim os números são alarmantes. Mais de 240 mil mortes violentas foram registradas pelo mundo, com os conflitos na Ucrânia e Palestina contribuindo significantemente para essa estatística.
Conclusão
A análise global da violência ressalta a necessidade de ações efetivas para mitigar os impactos desses conflitos nas populações afetadas. A atenção deve ser voltada não apenas para os países em primeiro plano, como Palestina e Ucrânia, mas também para nações que, como o Brasil, continuam a enfrentar a violência sistemática. Para um futuro mais seguro, é imprescindível abordar as raízes dessas problemáticas e buscar soluções sustentáveis.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Tomaz Silva/Agência Brasil
