Ministro afirma que decisões do presidente da Câmara afastam o povo brasileiro
Ministro Guilherme Boulos critica decisões do presidente da Câmara, Hugo Motta, que supostamente afastam a Casa do povo.
Críticas de Boulos a Hugo Motta
Na manhã desta sexta-feira (12/12), o ministro Guilherme Boulos, uma das vozes proeminentes do PSol, manifestou descontentamento em relação à condução da Câmara dos Deputados sob a liderança de Hugo Motta. Boulos afirmou que as decisões recentes do presidente da Casa colocam a Câmara “de costas para o povo brasileiro”, destacando a necessidade de uma legislatura que realmente represente os interesses da população.
A não aceitação de dois pesos e duas medidas
Segundo Boulos, a forma como Motta lidou com a situação do deputado Glauber Braga foi marcada por “dois pesos e duas medidas”. Ele comparou a dura reprimenda a Braga à forma como os deputados bolsonaristas foram tratados anteriormente, onde a impunidade e a leniência foram evidentes. Para Boulos, essa discrepância na aplicação de regras é prejudicial para a imagem do Congresso Nacional e para a confiança do povo nas instituições. “Isso é muito ruim para o parlamento”, comentou.
O projeto de lei da Dosimetria
O projeto de lei que cria novas regras de dosimetria das penas foi alvo das críticas de Boulos, que o chamou de “anistia envergonhada”. Ele enfatizou que a aprovação desse projeto é um erro grave e que desvia a atenção das verdadeiras questões que o Brasil enfrenta. Em sua visão, a votação desse projeto ocorreu em um momento inapropriado, sem levar em conta as necessidades da população brasileira.
Violência e desrespeito no plenário
A fala de Boulos ocorreu em um contexto de tumulto, onde jornalistas e servidores foram agredidos durante uma sessão tumultuada na Câmara. Ele relatou a cena lamentável e expressou apoio às manifestações agendadas para o dia 14/12, que visam contestar a votação do PL da Dosimetria. Para Boulos, a forma como a Câmara está sendo administrada não é aceitável e ignora as prioridades do povo.
Chamado à ação
Boulos concluiu sua crítica com um apelo à mobilização popular e ao engajamento nas manifestações programadas. Ele reitera a necessidade de reverter essa tendência de distanciamento entre a Câmara e a sociedade. O cenário político atual, segundo ele, exige uma reflexão profunda sobre as escolhas feitas pelos representantes e seu impacto na vida dos brasileiros.
Com isso, Boulos se posiciona não apenas como um crítico da administração de Motta, mas também como um defensor dos direitos e interesses da população brasileira, instando os cidadãos a se unirem em prol de mudanças significativas dentro do legislativo.



