Cuba classifica a ação dos EUA como terrorismo marítimo, enquanto a política interna dos EUA se agita.
Cuba denuncia a apreensão de um petroleiro pelos EUA como um ato de terrorismo marítimo, enquanto a política interna dos EUA se agita.
A apreensão do petroleiro Skipper, ocorrida nesta quarta-feira ao largo da costa da Venezuela, provocou uma onda de condenações por parte de autoridades cubanas, que caracterizaram a ação dos Estados Unidos como um “ato de pirataria e terrorismo marítimo”. Segundo a declaração do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, essa ação é uma “séria violação do direito internacional” que prejudica a nação caribenha e seu povo.
O navio, que estava carregado com cerca de 2 milhões de barris de petróleo pesado da Venezuela, tinha como destino o porto de Matanzas, em Cuba. No entanto, após sua partida, o Skipper desviou de seu curso, transferindo 50 mil barris para outro navio antes de seguir em direção à Ásia. Esta movimentação foi interpretada por Cuba como parte de uma escalada por parte dos EUA, que busca obstruir o direito da Venezuela de negociar seus recursos naturais com outras nações.
Além disso, a política interna dos EUA também está agitada. Dois senadores democratas pediram uma investigação sobre transações suspeitas envolvendo bilionários do setor de combustíveis fósseis, que têm laços estreitos com a administração Trump. A compra de ações por Robert Pender e Michael Sabel, fundadores da Venture Global, levantou questões sobre possíveis irregularidades, especialmente em um período em que a empresa recebeu permissões regulatórias significativas após reuniões com oficiais da Casa Branca.
Em meio a esse clima de tensão, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, criticou o recente decreto executivo de Trump sobre inteligência artificial, acusando-o de promover a corrupção em vez de inovação. Newsom destacou que a administração atual está mais interessada em proteger interesses pessoais do que em desenvolver políticas que beneficiem a sociedade.
Enquanto isso, a questão dos imigrantes afegãos também se intensifica, com defensores afirmando que a administração Trump está punindo muitos por causa das ações de um único indivíduo. A ironia não escapa a ninguém, já que Trump, em seus eventos, continua a brincar com os apelidos de seu antecessor, Joe Biden, enquanto ignora as críticas que ele mesmo enfrenta.
Por fim, especialistas alertam que qualquer fusão envolvendo a Warner Bros e empresas ligadas ao governo Trump pode levantar preocupações entre reguladores. Em meio a isso, o impacto das dívidas estudantis continua a afetar a vida de muitos americanos, principalmente em épocas festivas, quando as dificuldades financeiras se tornam mais evidentes.
A apreensão do Skipper e as repercussões políticas nos EUA são um reflexo das tensões geopolíticas atuais, que continuam a moldar o futuro das relações internacionais e da política interna americana.
Fonte: www.theguardian.com
Fonte: the US off the coast of Venezuela



