Novo levantamento testa o impacto da ausência de Jair Bolsonaro nas eleições.
Pesquisa recente indica que 62% dos entrevistados não votariam em Flávio Bolsonaro para presidente.
Uma pesquisa recente realizada pela Genial/Quaest mostra um cenário desafiador para Flávio Bolsonaro, que enfrenta uma rejeição significativa entre os eleitores. Com 62% dos entrevistados afirmando que não votariam nele para presidente, a pesquisa ocorre em um contexto onde seu pai, Jair Bolsonaro, não está mais na disputa. Essa situação representa um teste crucial para o apoio que Flávio pode receber sem a influência direta de seu pai.
O impacto da ausência de Jair Bolsonaro
A pesquisa representa a primeira vez que candidatos associados a Jair Bolsonaro são avaliados sem sua presença no cenário político. Historicamente, a figura de Jair Bolsonaro sempre teve um papel central nas campanhas eleitorais de seus aliados e familiares. Agora, a pesquisa traz à tona a pergunta: qual é a força eleitoral de Flávio Bolsonaro sem a benção direta de seu pai? A resposta, até o momento, não é animadora para o candidato. Além dos 62% que rejeitam a ideia de votar nele, apenas 13% afirmam que definitivamente votariam, enquanto 23% estão indecisos.
Análise do cenário eleitoral
O levantamento também revelou que, na disputa direta contra o ex-presidente Lula, Flávio Bolsonaro teria 36% das intenções de voto, enquanto Lula alcançaria 46%. Esses números indicam um cenário complicado para Flávio, que precisa consolidar sua base e conquistar novos eleitores. Além disso, a pesquisa aponta que 54% dos entrevistados acreditam que Jair Bolsonaro errou ao escolher Flávio como seu sucessor político.
Reações e considerações finais
A pesquisa da Genial/Quaest não apenas reflete a percepção negativa em relação a Flávio Bolsonaro, mas também coloca em evidência a fragilidade do apoio político que ele pode ter sem o respaldo de seu pai. Com a desaprovação do governo Lula atingindo 49%, é evidente que Flávio precisará desenvolver uma estratégia robusta para conseguir reverter esses números até as eleições. No entanto, a rejeição inicial pode ser um sinal de alerta sobre a necessidade de redefinir sua imagem e mensagem diante do eleitorado.



