Senador pede investigação sobre uso do dinheiro público pelo banco.
O senador Cleitinho questiona os altos gastos do BNDES em publicidade e pede fiscalização.
O alerta sobre os gastos do BNDES
O senador Cleitinho (Republicanos-MG) fez um pronunciamento contundente nesta terça-feira, 16 de dezembro de 2025, criticando os altos gastos com publicidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ele destacou que, até o momento, o banco já gastou R$ 187 milhões em propaganda, um valor que deve ultrapassar R$ 200 milhões até o final do mandato do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
Comparação de gastos
Cleitinho ressaltou a discrepância nos gastos comparando com a gestão anterior. Segundo ele, durante os quatro anos de governo de Jair Bolsonaro, o BNDES gastou apenas R$ 30 milhões em publicidade. No entanto, apenas em dezembro de 2024, o banco teria gasto R$ 40 milhões em propagandas. Essa diferença notável levanta questões sobre a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa sobre o uso do dinheiro público.
A defesa da fiscalização
O senador não apenas criticou os gastos, mas também fez um apelo por maior participação popular na fiscalização do uso do dinheiro público. Ele enfatizou: “Fiscalizem o dinheiro público, façam um bom uso do dinheiro público para vocês verem se as coisas não funcionam neste país”. Cleitinho planeja solicitar uma investigação ao Tribunal de Contas da União (TCU) para analisar a forma como esses recursos estão sendo utilizados.
Impostos e participação popular
Além de criticar os gastos do BNDES, Cleitinho também abordou a questão da carga tributária no Brasil, afirmando que cerca de 50% do que a população consome no país é destinado a impostos. Para ele, essa realidade demanda uma reflexão profunda sobre a distribuição e uso do dinheiro público, reforçando a necessidade de um sistema mais transparente e responsável.
A fala do senador Cleitinho reflete um sentimento crescente entre a população e os parlamentares em relação à necessidade de maior controle e responsabilidade na utilização dos recursos públicos, especialmente em tempos de crise econômica e aumento da carga tributária.



