Nova adesão para impulsionar o setor privado na América Latina
O Senado aprovou a adesão do Brasil à quarta fase do Fundo Multilateral de Investimentos (Fumin IV), administrado pelo BID.
A adesão do Brasil ao Fundo Multilateral de Investimentos (Fumin IV) representa uma nova etapa no financiamento do desenvolvimento econômico no país. O Senado aprovou essa medida em 16 de dezembro de 2025, permitindo que o Brasil integre um sistema que busca fomentar o crescimento do setor privado em toda a América Latina e no Caribe.
O que é o Fundo Multilateral de Investimentos?
O Fumin, gerido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), é uma iniciativa voltada para a promoção de projetos que incentivem o desenvolvimento econômico e social. Com a adesão à quarta fase do fundo, o Brasil terá acesso a uma variedade de recursos destinados a áreas como microcrédito, apoio a pequenas e médias empresas, e capacitação da força de trabalho. Os investimentos também se concentram em cadeias produtivas e parcerias público-privadas, fundamentais para o crescimento econômico.
A importância da nova fase do Fumin
Segundo o senador Humberto Costa, que relatou o projeto, a nova fase do fundo é crucial para a captação de múltiplas fontes de receita, além de fortalecer a mobilização de recursos necessários para projetos de grande impacto. A proposta aprovada no Senado permite que o Brasil desfrute de um modelo de captação permanente, que promete diversificar as fontes de investimento e aumentar as receitas próprias do país.
Foco em inovação e sustentabilidade
A quarta fase do Fumin prioriza áreas estratégicas como agricultura sustentável e inovação tecnológica. O senador destacou que o fundo busca melhorar a qualidade de vida nas áreas urbanas e criar empregos por meio de investimentos em empresas que utilizam tecnologia e inovações. Essa abordagem é especialmente relevante para o Brasil, que enfrenta desafios significativos em termos de desenvolvimento urbano e rural.
A adesão ao Fumin IV não apenas abre novas portas para o Brasil em termos de financiamento, mas também estabelece um compromisso com práticas sustentáveis e desenvolvimento inclusivo, refletindo as necessidades e expectativas da sociedade brasileira.



